quarta-feira, 19 de novembro de 2008

... O ùltimo aviso

… Cheguei a casa fui directa para o chuveiro, incomodava-me o cheiro daquele canalha, esfreguei o meu corpo com raiva, e gritei como se o meu grito lhe espetasse no peito. Tive um sono muito agitado. De manhã acordei com umas olheiras enormes. Dirigi-me ao trabalho decidida a fazer qualquer coisa para travar aquele pulha. Quando estava a chegar ao elevador o H. estava à minha espera , começou a pedir mil desculpas, ignorei o e entrei no elevador, ele também entrou , a essa hora já estava quase cheio e encolhi me o mais que pude só para ele não me tocar mesmo sem querer. Quando chegamos ao piso 8, saímos os dois, ele preocupado pergunta-me onde vou, respondi “segue-me e verás”. Fui falar com o meu chefe do 8º piso (ainda o considero meu chefe porque quando o Sr Administrador regressar, de principio, voltarei ao piso 8 ). O meu chefe, o Sr. M., era boa pessoa, infelizmente era tio do H. Informei o do ataque que o sobrinho me fez no elevador e que se houver uma próxima, vou me queixar à policia. Da primeira vez que ele me beijou contra a minha vontade, eu queria fazer queixa dele à Administração mas o Sr, M. implorou-me que não o fizesse na certa o iriam despedir.
Várias pessoas do gabinete souberam o que ele fez porque como lhe ferrei a língua ele não pode comer durante uns dias, e os colegas de trabalho ainda se riram à custa dele.
Desta vez não podia me queixar à administração porque quem a representa é o homem com quem passo a minha hora do almoço a fazer amor, e não o quero envolver. O Sr. M. ofereceu-se para ir a policia comigo se eu quisesse ir já fazer queixa, mas decidi lhe dar mais uma oportunidade para se comportar como um homem mas era a ultima.
Enquanto o H. ouvia sermão do tio eu continuei para o piso 12. Tinha de arranjar uma desculpa para não ficar com o P. na hora do almoço, naquele dia não ia conseguir fazer amor com ele. Quando entrei a Dona L. avisou-me que o P. já tinha perguntado por mim.
Nem um sorriso consegui esboçar, fui directa para o meu gabinete tentando evitar me cruzar com o P. Mas pouco adiantou ele chamou por mim, reparou logo que qualquer coisa não estava bem, mas inventei um problema familiar e aproveitei para lhe informar para não contar comigo na hora do almoço. Abraçou-me de uma forma tão carinhosa que não consegui segurar uma lágrima que me rolou pela face mas consegui limpar sem ele ver. Quando chegou a hora do almoço pedi a Dona L. se podia ir almoçar com ela, precisava de falar com alguém…


2 comentários:

VERTIGO disse...

Pode falar com V de Vertigo,srsrsrsr

Anónimo disse...

Eu fazia pior...mas tu é que sabes!