segunda-feira, 1 de outubro de 2012

... O inevitavel...





Passei a noite inquieta…  os olhos abertos na escuridão… desfilavam de maneira intermitente imagens e momentos dos últimos meses , momentos tão intensos e preenchidos ,  que pareciam vivências de anos… ele dormia a meu lado num sono profundo… como uma só pessoa pode virar  a nossa vida de pernas para o ar, senti um aperto no coração, esta loucura que eu estava a viver estava quase a chegar ao fim, ia sentir falta desta montanha russa de emoções… não sei que horas eram quando adormeci só sei que acordei com vozes animadas no corredor, continuei deitada com olhar irrequieto a tentar perceber o que se passava, não consegui perceber o que diziam… acompanhei o som até quase desaparecer… peguei na minha roupa… abri a porta do quarto  devagar… já tinham descido para o piso de baixo, corri para a casa de banho, preparei me e discretamente  fui seguindo o grupo de pessoas… deviam ser da imobiliária… estavam a fazer a ronda a todos os compartimentos da casa… saíram… aproximei me do P … sorriu quando me viu… confirmou que eram possíveis compradores… abracei me a ele… num abraço bem apertado como se fosse possível nos fundirmos… não pude evitar que uma lágrima rolasse pelo meu rosto… tentei desfazer o abraço mas desta vez foi ele que o apertou… ele também devia estar a pensar que o fim estava próximo… engoli a vontade de chorar com todas as forças… mas o seu  beijo quente e macio desarmou me e as lágrimas rolaram lentamente até ele lhes tomar o gosto… afastou se de mim ligeiramente… secou o meu rosto suavemente com os seus dedos… não fez perguntas… não precisava… tentando desanuviar o clima lembrou que era quase hora do almoço e não havia nada em casa para almoçarmos… saímos… ele quis conduzir mas a mão dele ainda estava um pouco rígida… fomos devagar… estávamos demasiado esfomeados para irmos a um restaurante, compramos umas sandes e sentamos  nos num banco de um jardim, apesar de ter muitas árvores não se ouviam o chilrear dos pássaros... a musica de fundo era o som do movimento dos carros no seu pára arranca das grandes cidades.
Não ficamos lá muito tempo, fomos à empresa, precisava de falar com o Sr Administrador sobre a minha situação, o P já não dependia de mim, e precisava de saber quando podia retomar as minhas funções na empresa.
Entrar naquele elevador, quase cheio fez me recordar o primeiro dia em que conheci o P e de como ele mexeu com os sentidos…  subimos até ao 12º piso com um sorriso estampado no rosto. Enquanto o P ficou à conversa com Dona L, fui falar com o Sr Administrador que numa ultima oportunidade de tentar que o filho desistisse de ir para Itália, me implorou que ficasse a viver com o P até à data da partida. Deixou me num grande dilema, por muito que amasse o P nunca lhe iria pedir para desistir do seu sonho para ficar comigo,  antes de conhecer o P já tinha em projecto regressar a Portugal  e estava fora de questão  ir viver para Itália… a nossa separação seria inevitável…

terça-feira, 4 de setembro de 2012

... Momento a dois...




Envolta pelos seus braços movimentei me até ficar de frente para ele… as nossas respirações cruzaram se… percorri o seu rosto registando cada pedacinho como uma máquina fotográfica… o meu olhar fixou se na sua boca semi aberta… aflorei os meus lábios nos dele… estremecemos… a minha vontade era esmagar loucamente aqueles lábios… mas preferi prolongar o momento … humedeci lhe os lábios… suguei os levemente… desenhei os com a língua e… agarrei com firmeza o seu membro… o seu coração pulsou mais forte… larguei o… concentrei me no seu pescoço que percorri vagarosamente … desfiz o abraço  e deixei as minhas mãos decorarem os contornos do seu corpo… dos ombros até as nádegas… agarrei as com força… senti as firmes… todos os seus músculos se mexiam frenéticos… senti lhe a vontade de me possuir já naquele momento, mas percebeu o meu interesse em prolongar o desejo… a minha língua deslizou até chegar ao seu pénis… estava irrequieto e nervoso… acariciei à sua volta sem lhe tocar… o seu movimento de anca e as suas mãos na minha cabeça suplicava pela  minha boca… mas não era o momento… alguns pingos brotavam da sua glande… humedeci o dedo com saliva e brinquei com o seu ânus… olhei o seu rosto… a sua cara de espanto deu lugar a um encerrar de olhos de prazer… sorri… toquei ao de leve com a língua no seu pénis… estremeceu … humedeci o e aqueci o na minha boca… não podia estar mais duro… encostei me à parede e pedi lhe para me penetrar… entrou em mim mas ficou parado a sentir o calor da minha vagina lentamente foi se movimentando… depois acelerando e por fim explodindo… sorri feliz… o seu grito rouco de prazer foi mais forte que o habitual…


Apesar das emoções fortes deste dia custou me adormecer…

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

... Toque a duas mãos




… Chegou o dia da consulta de ortopedia, estava na altura de tirar a tala da mão do P , ele estava ansioso para poder movimentar as duas mãos com a mesma liberdade… enquanto conduzia a minha cabeça ia a mil a pensar como abordar o tema da  irmã dele… finalmente decidi  perguntar porque a irmã foi estudar para Itália e como decidiu ficar lá a viver … ele não podia ter sido mais directo… por um lado até me senti aliviada … ele já sabia que ela não era filha do Sr. administrador, quando ela soube quem era o seu pai biológico fez questão de o conhecer, deram se bem e ficou a viver com ele… que sentimento sentiria ela pelo homem que a perfilhou? dezasseis anos a pensar que era seu pai nada contaram ? sempre  houve carinho, amor e protecção da parte do Sr Administrador mas no entanto senti muita frieza da parte dela  quando estiveram juntos no funeral da mãe, não tive tempo de a conhecer melhor.
Apesar de já não ter as ligaduras o P sentia a mão presa, por sugestão do médico compramos uma pequena bola de borracha para ele apertar regularmente afim de despertar os músculos e as articulações… ele exagerava nesses exercícios, queria ficar apto rapidamente, quando lhe chamei atenção para o exagero disse que estava com saudades de me tocar com as duas mãos… provocou me uma grande risada… os seus olhos brilharam ele sempre gostou da minha gargalhada… e eu sempre gostei da maneira como ele me tocava… estremeci só de pensar… fomos almoçar a uma esplanada perto do Sena… as aguas tranquilas… os bateaux mouche atracados à espera dos turistas ... o sol banhava o meu rosto e cerrei os olhos para o absorver melhor… senti os lábios do P nos meus… continuei de olhos fechados e sorri… estava feliz … muito feliz… a seguir ao almoço continuamos o passeio a pé sempre junto ao rio até ao entardecer, ele sempre a apertar a bola… de vez em quando apalpava me como se estivesse  a fazer um teste… ele tinha o condão de me fazer rir… ambos sabíamos que íamos ter uma noite especial, aliás, para mim estar com ele era sempre especial até os momentos mais rápidos… não contava passear tanto, tinha levado sandália de tacão alto, os  meus pés já pediam clemência, quando cheguei a casa quase atirei as sandálias pelo ar… o P foi directo tomar banho sozinho, devia estar com saudades de tomar banho sem se preocupar em molhar as ligaduras … quando terminei o meu banho ele estava de toalha aberta a minha espera e limpou me suavemente sem pressas… tocando partes do meu corpo… a boca dele perto da minha mas sem tocar… abria me o apetite  sem me saciar… levou me ao colo para o quarto deitou me na cama e lentamente começou a massajar os meus pés ainda a latejarem do passeio, a sua mão direita  denunciava alguma rigidez , mas o toque era suave e relaxante… de seguida as suas mãos subiram pelas minhas pernas sem pressa … os polegares deslizavam entre coxas… brincalhões… atrevidos… contornaram a vulva … escalando até aos seios… onde  aqueles dez dedos  abusaram ora suavemente ora de forma mais firme… levantei me queria o sentir  colado a mim mas de pé…beijei o com sofreguidão … e  as  suas mãos continuaram a me percorrer as costas … arrepiando me … senti as suas unhas a marcar caminho suavemente e… com brusquidão agarrou me as nádegas… puxei o para mim senti o  cada vez mais duro e… gemi…as minhas ancas baloiçaram… ele virou me costas… encostou se a mim … agarrou me a cintura e com a outra mão tocou me entre pernas…escorria … beijou me o pescoço e começou a masturbar me… tocou no meu clítoris como se fosse uma guitarra, era assim que ele me via fazer… e deliciosamente vim me aconchegada a ele… sentindo o seu cheiro… o seu calor… e a sua dureza…

quinta-feira, 10 de março de 2011

... Vidas cruzadas





Quando acordei o P estava sentado ao meu lado a ler o diário, o rosto sério, fiquei sem saber o que fazer, a mãe dele revelava uma situação que eu não sabia se ele tinha conhecimento , saber através daquele diário não era a melhor maneira e eu já estava a ficar com remorsos por o ter lido … ele parou de ler sem se aperceber que eu já estava acordada… olhei para a página aberta do diário … era mais um texto intimo da sua mãe … ele não teve coragem de prosseguir… o que queria dizer que ele ainda não tinha lido o principal segredo… sentiu se constrangido, há uma tendência dos filhos pensarem que os pais são assexuados …
Pouco depois de o P nascer, o Pai dele, o Sr, administrador , passou a dormir em quarto separado, depois daquela cena na casa de banho a mãe do P saiu de casa procurou refugio na casa dos pais que lhe foi recusado, era uma mulher casada o seu lugar era ao pé o marido, menina de boas famílias que foi educada para ser mãe e esposa, não tinha meios de subsistência, nem sabia fazer nada e foi demasiado moldada para ser rebelde o suficiente para conseguir sobreviver numa época de tantos preconceitos em que só os homens é que mandavam e mais complicado seria sendo mulher separada. Resignou se e voltou para casa, continuando com o casamento de faz de conta , vegetando , mas aquele desejo que sentiu pelo marido na casa de banho atormentava a , principalmente durante a noite, ela não tinha com quem trocar impressões, as mulheres não falavam de sexo, e toda a sua ansia era descarregada neste diário o P desistiu de ler justamente nesta parte…

“ Ontem senti me atraente, fiz questão de usar um vestido um pouco ousado , ele estava muito elegante naquele fato preto, olhou para mim com admiração mas limitou se a dar –me um beijo no rosto , raras vezes saiamos juntos só mesmo em ocasiões especiais como esta… o casamento da minha prima…quando chegamos todos nos olhavam com admiração, juntos éramos um casal bonito, e invejado... mal eles sabiam que era tudo aparência, mas naquele dia senti me feliz ele estava ao meu lado e tentava ser carinhoso, ele sempre foi honesto comigo, nunca me escondeu a sua historia com Dona L. e sempre me disse para eu procurar alguém que me fizesse feliz mas é dele que eu gosto, não consigo me interessar por mais ninguém. Bebi um pouco… mais que o normal, sentia me alegre e bem disposta … o cunhado da minha prima aproximou se de mim e convidou me para dançar não hesitei… ele vive em Itália … veio ao casamento do irmão … é um bom vivant , muito charmoso, estivemos o dia todo a dançar e a conversar , meu marido conseguiu ficar ocupado com o meu pai… negócios … e eu deixei me inebriar pelo italiano, senti-me desejada … permiti que certos toques discretos acontecessem, senti me arder por dentro, um vulcão pronto a explodir, senti vontade de ser possuída por aquele homem… perdi a vergonha… a bebida ajudou e provoquei o … desafiei o a encontrar se comigo num dos quartos da mansão … a festa do casamento foi no jardim… ainda estou a tremer de todas as sensações que senti... desconhecia tal prazer , alheia à festa de casamento fui lhe pedindo mais e mais… até à exaustão… Hoje estou confusa, deliciada com a memoria do que senti... da maneira como fui olhada... do corpo de homem que pude apreciar e tocar sem pudores nem sei como consegui e coro só de pensar e ao mesmo tempo com remorsos de ter sido com aquela pessoa pela qual não sinto nada. Já me ligou a marcar encontro num salão de chá, não sei se vou conseguir olhar para a cara dele… "

Continuaram a encontrarem se durante uma semana, entretanto ele regressou a Itália, passados dois meses ela descobriu que estava grávida… afinal a irmã do P não era filha do Sr. Administrador… comecei a entender a frieza dela no funeral da mãe em relação ao Sr. Administrador, apesar de ele ter assumido a paternidade com a consciência que não era filha dele. Aos dezasseis anos ela decidiu viver com o pai biológico e continuar os estudos em Itália.
Espreguicei –me despertando o P dos seus pensamentos queixou se que tinha fome … ri me ele dependia de mim para comer… a mão ligada limitava lhes os movimentos… enquanto preparava o almoço ia pensando na maneira de descobrir se ele sabia desta história...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

... Revelações do diário




… Mesmo depois deste momento intenso de prazer a minha mente continuava inquieta… pensava no diário e não conseguia adormecer… levantei me devagar para não acordar o P … instalei me no chão da sala em cima de umas almofadas, os sofás foram levados pelo leiloeiro… comecei a ler o diário… deixei me absorver pela escrita e por todas as emoções relatadas… num ou outro episódio não pude evitar que algumas lágrimas rolassem pelo meu rosto… se a historia entre o Sr. Administrador e a dona L foi triste… a desta mulher foi bem pior… quando acabei de o ler já se notava os primeiros raios de sol… deixei me ficar ali absorta e incrédula por tudo o que tinha acabado de ler… como era possível uma mulher se anular tanto por amor ou por vontades alheias… e voltei a reler o que ela escreveu e que deu origem à minha primeira lágrima… passo a citar...

“Pela primeira vez vi o nu, das poucas vezes que fizemos amor foi às escuras, depois do P nascer nunca mais me tocou, sentia saudades de o sentir, mas nunca me atrevi a toca-lo tinha medo que me rejeitasse eu sabia que não era a mulher que ele amava, sempre pensei que conseguiria conquista-lo foi um erro agora sei que nunca vou conseguir, nem o filho nos uniu, já me tinha resignado mas hoje não resisti, passei por acaso perto da casa de banho ele deixou a porta aberta, não era costume fiquei a observa-lo … a apreciar o seu corpo como nunca tinha tido oportunidade de o fazer… corpo atlético… músculos bem definidos… um traseiro firme … coxas fortes… um calor invadiu o meu corpo como nunca antes tinha acontecido… casei virgem… nunca tive a oportunidade de apreciar um corpo de homem como hoje… senti um desejo crescente dentro de mim que eu desconhecia poder existir… senti vontade de provocar aquele homem… afinal era o meu homem o homem com quem casei… entrei de mansinho … despi me… encostei me a ele por trás … toquei o … quase desfalecia de prazer… ele assustou se … não contava comigo… virou se … e eu fixei o meu olhar no seu sexo… como que hipnotizada… já o tinha sentido mas nunca o tinha visto… ele falou… mas eu estava em transe não percebi… fui me aproximando dele… abracei o e beijei o… ele ofereceu resistência mas não percebi … estava louca de desejo e insisti… ele sacudiu me e gritou comigo… deu me uma toalha para me tapar… depois pediu me desculpa e suplicou para nunca mais lhe fazer isso porque não me queria magoar… tapei me e saí da casa de banho.
Sinto me humilhada… eu quero mas não consigo chorar… sinto ao mesmo tempo uma frustração e um desejo louco dentro de mim e não sei como o acalmar... não sei se vou conseguir olhar para a cara dele… eu quero sair desta casa ir para bem longe deste homem tentar esquece-lo…”


Vencida pelo cansaço adormeci com o diário aberto nesta pagina...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

... O Diário


Ficamos a observar o espólio a ser levado pelos empregados do leiloeiro ... aquela casa ia ficando cada vez mais vazia, a imobiliária já tinha plantado no jardim a placa “À VENDA” , nada disto parecia incomodar o P, em breve nada restaria da união por "conveniência" dos pais dele, com a morte da mãe tudo começou a esfumar se… quando o camião do leiloeiro partiu comecei a caminhar pela casa, só o quarto do P ficou intacto, essa mobília mais alguns pertences iriam ficar na quinta do M seu meio irmão em Reins, os poucos haveres que ficaram seriam distribuídos pela vizinhança que estivesse interessada... ele disse que ficaria na casa até ela ser vendida ou até chegar o dia de ele partir para Itália… certamente já não precisariam de mim ... possivelmente teria de regressar ao meu antigo trabalho no 8º piso. Entretanto passei pelo quarto da mãe do P. lembrei me da arca... aquela arca tinha segredos eu sentia … abri-a… voltei a tirar o vestido de noiva, também tinha um vestido de baptizado… alguns panos bordados à mão muito antigos em linho, possivelmente relíquias das avós… e um diário… o meu coração pulou… era aquele diário que chamava por mim… abri o … era da mãe do P… que curiosidade de saber quem era aquela mulher… ela sabia que o marido amava outra pessoa mas mesmo assim continuou a viver com ele… a vontade de devorar aquele diário, de o dissecar era enorme, mas por outro lado achei que estava a invadir a sua privacidade... ela estava morta nada do que eu fosse desvendar a poderia prejudicar… eu sei guardar segredos nunca iria tornar publico algo que prejudicasse a sua memoria... até podia nem haver segredos... mas será que eu tinha esse direito? absorta neste conflito de vontades... não senti o P aproximar se... deu me um beijo no pescoço e arrancou me o diário da mão... ele desconhecia a sua existência ... desfolhou o rapidamente... notava se um certo constrangimento... pelas datas foi escrito quando o P ainda era pequeno... voltou a entregar mo… perguntei se não tinha curiosidade … respondeu que não … mas eu sim, era mais forte que eu , quase uma necessidade... só precisava de um consentimento, aliás aquela arca teria de ir para algum sitio era importante saber o que continha aquele diário, não se sabe quem mais poderia lê-lo… senti -me menos culpada e sentei me no chão para o ler… mas o P nem me deixou abrir a primeira pagina… lembrou que estava na hora do banho e de preparar o jantar… suspirei … mas reconheci que já era tarde… depois do jantar corri para o quarto a tremer de excitação como uma criança a quem dão um brinquedo novo... já tinha lido algumas paginas quando o P se deitou ao meu lado mas não lhe liguei… ele encostou se a mim… senti a sua respiração quente no meu corpo, mas continuei a ler… passou me um dedo lentamente pelo braço… soltou a alça da camisa de noite… e continuou a passar o dedo lentamente pela minha pele… depois passou a língua… meu corpo ia reagindo mas a mente divagava naquele diário… a mão dele pousou na minha anca e foi descendo... passeou lentamente na minha coxa … apertou me entre pernas… gemi de prazer… já não havia condições para continuar a ler… deixei cair o diário… ele deitou se em cima de mim… olhou me nos olhos… beijou me lentamente… e lentamente a sua língua percorreu cada milímetro do meu corpo… como se tivéssemos todo tempo do mundo… foi uma viagem longa da cabeça até aos pés… depois virou me de barriga para baixo e voltou a fazer o percurso pacientemente… deleitando se com os meus espasmos… e meus gemidos… a sua língua imparável mas habilmente lenta, proporcionava me um prazer indescritível… fiz questão de lhe proporcionar igual prazer … explorei todo o seu corpo com a mesma lentidão... ele estremecia ao toque leve da minha língua, ou dos meus lábios... o prazer que lhe estava a proporcionar aumentava a minha excitação e tesão... abocalhei o seu membro rigo e irrequieto... e enquanto o acariciava... lambia... e sugava suavemente ia me masturbando em simultâneo... ele jorrou... e a sua seiva escorreu pelo meu corpo... estava quente... ele encostou se a mim por trás, juntou a sua mão à minha ... imitou os meus gestos participando na minha masturbação... o seu corpo colado ao meu e o som da sua voz facilmente me levaram ao delírio... gostoso delírio...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

... Toques suaves







... Despedimo-nos do Sr Administrador e Dona L. e regressamos aquele casarão quase sem vida, no dia seguinte iríamos ter a visita de um leiloeiro, ia escolher os móveis, louças e quadros para leiloar.
Pela primeira vez alguém bateu à porta e já estávamos prontinhos abrir, era um homem franzino mas energético não tinha tempo a perder, depois de se apresentar entrou sem cerimonias, percorreu rapidamente as divisões da casa anotando o que lhe interessava levar … demorou se um pouco mais apreciar uns quadros com uma lupa… abanou afirmativamente a cabeça … “são originais” disse com satisfação… saiu avisando-nos que à tarde viriam carregar os bens que ele seleccionou… passamos o resto da manhã a juntar na mesma divisão os bens mais pequenos… os quadros tinham algum pó … tentei procurei algo macio não fazia ideia como a mãe do P fazia a manutenção desses quadros, encontrei na dispensa um espanador pequeno fofinho ainda não tinha sido usado… pelo caminho fui passando aquele pequeno acessório distraidamente pelo pescoço … peito e a sensação era deliciosa… não foi preciso muito para despertar outros pensamentos… quando cheguei perto do P ele reparou no brilho que eu tinha nos olhos riu se e perguntou o que eu estava a preparar, tirei a roupa fiquei em lingerie… encostei me à parede e passei o espanador lentamente pelo meu rosto … pescoço…peito… ventre… entre coxas… o estremecimento do meu corpo era vem visível… o P dirigiu se a mim pegou naquele acessório de penas e começou a passa-lo ele mesmo no meu corpo… não … não estava a resultar … não era lento o suficiente… a sensação era de pequenas correntes de ar, tinha de ser mais devagar… tirei lhe o acessório da mão… ajudei o despir se…beijei o docemente… e passei lhe eu o espanador no seu corpo… pacientemente… ao mesmo tempo ia observando o seu rosto e seu corpo… disse lhe para fechar os olhos e se abstrair… e aí comecei a ver o seu corpo a estremecer ao mínimo toque, ele também tinha prazer com toques suaves… delirou quando passei pelas suas nádegas…entre pernas … vê-lo extasiado deliciava-me… excitava-me… o seu membro já estava erecto… brinquei com as penas a sua volta … surgiram os primeiros pingos… suguei os… gemeu… levantou-me beijou me intensamente.. sentou me num móvel mesmo ali no corredor… e ao som das batidas do móvel contra a parede viemo-nos quase ao mesmo tempo…

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

... Remando

Não, não sou eu ... foi mesmo tirado da net



… acordei com a respiração do P a bater me nos ombros… aquele ar provocava me pequenos estremecimentos intermitentes… ele fazia que dormia mas o seu pénis já estava bem acordado e agitado batendo me no fundo das costas… espreguicei-me… encostei-me ainda mais ao seu corpo… estava quente… estremeci… o seu pénis cada vez mais duro… pressionei o encostando bem as nádegas ao seu membro … mas o P não se mexia… respirava fundo… continuava preguiçoso… e eu desejosa que ele entrasse em mim… aquela posição… ele por trás de mim punha-me ao rubro… não esperei mais agarrei aquele membro erecto e irrequieto e lentamente fi-lo entrar em mim… que sensação maravilhosa… apertei a vulva para sentir melhor a sua dureza… ele continuava sem se mexer… mas senti a sua respiração a aumentar o ritmo… iniciei o vai vem lentamente… provocando o a mexer se… e ele continuava quieto… apeteceu me dar lhe um beliscão… mas em vez disso apertei bem as pernas e baloicei as ancas furiosa num frenesim louco e… ouvi o a gemer bem alto… bem doloroso… apertou me contra ele e continuou entrando em mim energeticamente até ouvir o som do meu orgasmo… que despertar delicioso… ainda ficamos mais um tempo na cama trocando beijos e carícias… a seguir ao almoço o Sr Administrador e Dona L, ficaram a tirar tudo dos caixotes eu e o P fomos dar um passeio pelas redondezas , passava um rio por perto, fomos até a margem, reparamos que alugavam pequenos barcos a remo, senti vontade de remar, o P tentou demover me da ideia ele não podia remar , ainda tinha a mão ligada, mas convenci o entrar no barco, sentou se receoso … há já alguns anos que eu não remava mas para quem era neta de pescador, criada à beira mar e já tinha remado nas aguas agitadas do mar , remar naquele rio era brincadeira de criança… o barulho do barco a deslizar na agua … o som do remo a girar no cabo de ferro… transportou-me ao passado … fechei os olhos continuando sempre a remar… e vi o mar … que saudades de ouvir o mar… do cheiro a maresia … senti-lo a salpicar no rosto nos dias de Inverno… fui despertada pelo P estava aproximar me demais da margem… indagou a minha tristeza … fui lhe contando vários episódios de infância relacionados com o mar … com o meu avó… pequenas histórias que recordamos com carinho outras que nos fazem chorar de rir… e foi a chorar a rir que reparei no olhar malicioso do P… estava descaradamente a olhar para as minhas coxas… aliás mais acima… eu estava a remar descontraidamente com as pernas abertas como aprendi… senti me a ficar excitada… pousei os remos na posição de descanso… afastei as cuecas para o lado… inclinei me ligeiramente para trás … ele pediu para não o fazer … não estávamos em lugar estável… mas não lhe dei ouvidos… acariciei me com ele a olhar para mim… incrédulo… mas ao mesmo tempo deliciado… e vim me… deixei o barco ficar um pouco à deriva… reparei no volume nas calças dele… devagar rastejei até ele … ele dizia que não… devia ter receio que o barco virasse e ele não podia nadar… docemente soltei o seu pénis … saboreei o com calma… docemente … lentamente… ao som da agua… do agitar das folhas das arvores… do chilrear dos passarinhos … soltou o seu gemido de prazer…

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

...Quero mais...

(Foto tirada da net)




... sentir o calor da sua boca nos mamilos despertou todos os meus sentidos... queria mais... o tempo era pouco... tinhamos de ir jantar a casa de Dona L e ainda era longe... mas eu fiquei inquieta... insatisfeita... senti necessidade de acabar o que foi iniciado... puxei o top para cima peguei na mão dele e quase o arrastei para dentro de casa... subimos as escadas a correr ... entramos no quarto... nem o deixei falar... esmaguei os meus lábios contra os dele... sôfrega... sedenta... tirei a minha roupa ainda húmida... por dentro fervia apesar de a minha pele estar fria... o toque da sua mão quente no meu corpo fazia me estremecer... os seus lábios queimavam me... as minhas ancas agitavam se cada vez mais... era urgente senti-lo dentro de mim... antecipei todos os seus gestos... soltei o seu membro erecto... senti o bem duro e a latejar na minha mão... podia beija-lo, ...suga-lo... lambe-lo... mas não o fiz ... como não havia tempo, apeteceu me ser egoísta... aproveitar me dele... sentei o na beirada da cama... de seguida sentei me no seu colo de costas viradas para ele... o seu pénis limitou se a seguir o rastro húmido que saía de dentro de mim… contraí a vagina … queria sentir melhor aquela dureza… baloicei as ancas enquanto acariciava o clitoris ... ele enlaçou me com um braço … beijou me o pescoço... costas... e rapidamente fui brindada com um orgasmo duplo... acho que me excedi no som do gemido... foi espontâneo... intenso... certamente que o pai do P ouviu... mas foi tão bom... continuei a baloiçar freneticamente até o P gemer e jorrar dentro de mim... ficamos um ou dois minutos nos mimos ... depois começamos a correria que se impunha... tomamos banho, vestimo-nos e carregamos o carro do P e do Sr administrador com os caixotes que eram para serem levados para casa de Dona L... quando chegamos o jantar estava pronto... fondue de carne ... refeição ideal para prolongar o jantar com longas conversas... foi divertido ouvi-los falar da juventude do P... a Dona L sabia tanto sobre ele que até parecia mãe dele… sentia se um ambiente familiar… havia um calor que faltava naquele casarão onde viveu a mãe do P … havia amor e isso fazia toda a diferença… era delicioso apreciar os olhares que Dona L e o Sr Administrador trocavam … entre eles foi um amor para toda a vida… e são poucos muito poucos, os casais que chegam à idade que eles chegaram com a mesma paixão… por uns instantes abstraí me da conversa e fiquei só apreciar os rostos deles… as expressões … comecei a imaginar eu e o P… fiquei nostálgica… fui chamada à realidade quando senti a mão do P na minha coxa… olhou para mim… sem que ele falasse percebi que me estava a perguntar se estava tudo bem comigo… sorri… e voltei a entrar na conversa que se prolongou até tarde…

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

... Frescura

24/09/2010 - Adenda ao post - informação ao pessoal
O seu a seu dono, "esta" foi tirada da net , esclarecidos?



... Regressamos a casa perto da meia noite… estranhamos haver luz dentro de casa… verificamos se a porta estaria arrombada… tudo normal… mas mesmo assim entramos com cautela… o P pegou numa pequena estátua em bronze e subimos a escada pé ante pé… a luz vinha do primeiro piso… de um dos quartos… senti um respirar de alivio do P… espreitei curiosa … lá estava o pai dele, o Sr. administrador sentado no chão junto com um amontoado de coisas… nem nos lembramos que já era fim de semana e que ele vinha tratar das coisas dele… deixei os a conversar e fui me deitar estava exausta… foram horas e horas a caminhar por aquela linda cidade sem contar com a escadaria da Torre Eiffel… nem senti quando o P se deitou na minha cama… só sei que acordamos os dois com barulhos estranhos … estivemos sozinhos durante algum tempo naquela casa e estavamos a estranhar termos a companhia de outra pessoa ... tinha de ter cuidado para não andar nua pela casa... levantamos nos meio ensonados... o sr Administrador era muito madrugador… tinha uma energia invejável aquela hora da manhã… já havia material para encaixotar… uma parte era para ele levar para casa da Dona L e outra para dar a instituições … a meio da tarde já estava tudo pronto para ele levar incluindo livros, discos, documentos e outros pertences que ele achou importantes conservar… estava muito calor… sentamos nos num banco do jardim da casa sob uma sombra a beber um refresco … o P e o pai estavam em tronco nu … tão iguais que eles eram … podia se adivinhar como seria o P quando fosse mais velho… o pai dele olhou em redor e reparou que o jardim já não era regado há imenso tempo… nem eu nem o P nos lembramos desse pormenor… as rosas que eram o orgulho da mãe estavam completamente secas… a relva meio amarelada… o Sr administrador levantou se e foi ligar o sistema de rega com rotação que foi colocado no meio do jardim … de longe a longe sentia nos meus pés aquela frescura da agua… fiquei com vontade de sentir mais … levantei me e fui me aproximando daquele pequeno jacto de agua intermitente… a frescura foi subindo até a altura dos seios … rodei sobre mim mesma para me refrescar por completo… fechei os olhos… sensação maravilhosa sentir o calor do sol no rosto e a frescura da agua no corpo… fui me distanciando da agua e fiquei apreciar o pequeno arco íris que se formou… faço sinal ao P para ele ver o arco iris e noto o com uma olhar que já me era muito familiar … olhar de desejo… eu despenteada, de calções curtos top justo e sujo… depois percebi… o olhar dele estava direccionado para os meus seios que se evidenciavam através do top molhado… olhei embaraçada para o Sr administrador que sorria com a situação… deixou nos ficar sozinhos no jardim… fiquei onde estava… a receber os raios solares… o P levantou se do banco do jardim veio ter comigo levantou o top … soltou os meus seios molhados e fez me sentir o calor da sua boca… deixando me numa excitação crescente… depois disse me para mudar de roupa que íamos jantar a casa de Dona L…

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

... Ao entardecer


… No dia seguinte só acordamos com o barulho da campainha… tinha chegado o camião para carregar as caixas de roupa para serem entregues na Cruz Vermelha… íamos ter a tarde livre para passear, o Sr administrador só no dia seguinte é que viria seleccionar os seus pertences para levar para casa de dona L com quem passou a viver , ele teria também de decidir o que fazer com as louças , bibelots, mobílias e peças de arte, por isso à tarde decidimos visitar os monumentos de Paris… enquanto me vestia o P olhava para mim com um brilho nos olhos e com um sorriso malandro… ele tinha algo em mente… tinha de me preparar para a aventura… chegou perto de mim … baixou se … senti as suas mãos a subirem pelas coxas… enquanto me tirava as cuecas foi me beijando suavemente nas saliências mais intimas deixando me quase sem forças nas pernas… levantou se cheirou as minhas cuecas e guardou as no bolso das calças… percebi que era para sair assim à rua, o vestido era um pouco rodado , mas fiquei tranquila não estava vento… a expectativa do que poderia acontecer mais o facto de estar sem cuecas humedeceu me… visitamos os monumentos calmamente, ele continuava com o mesmo sorriso… ele congeminava algo mas ainda não queria partilhar comigo por muito que lhe perguntasse… íamos nos beijando sempre que nos apetecia… aliás não éramos os únicos o dia estava lindo … o sol quentinho … as sombras dos jardins estavam repletas de jovens namorados … viajávamos de um lugar para outro de metro, as pessoas idosas sorriam de nos ver aos beijos deviam se lembrar dos seus tempos de juventude… como se o beijo publico fosse previlégio só dos mais novos… lanchamos numa belíssima esplanada nos Champs Elysées … fiquei toda a tarde ansiosa para saber o que ele tinha reservado para mim, chegamos à Torre Eiffel ao entardecer , ele guardou este monumento para o fim, subimos até ao primeiro andar a pé … demos uma volta para apreciar a paisagem... o jardim do Trocadero visto daquela perspectiva era magnifico… a côr do céu era de um azul lindíssimo já não era dia mas também ainda não era noite... já se via a primeira estrela… ele encostou se a mim e senti o com tesão… estremeci de desejo … já sabia o que ele tinha em mente… sussurrou me ao ouvido para subirmos ao segundo andar… uma onda de calor invadiu o meu corpo … a excitação era crescente … subimos contrariando o movimento daquela hora a maioria das pessoas já iam descendo ... mentalmente iamos nos devorando... os nossos olhos traíam nos… chegamos... um pouco cansados... ofegantes... encostamos nos ao gradeamento … o panorama era imenso… lentamente demos a volta ao patamar do segundo andar da torre, não era permitido ir até ao 3º para pena nossa… ficamos ali mesmo… o azul do céu estava mais intenso já se viam mais algumas estrelas… beijamos nos longamente … demos alguns passos procurando um lugar sem gente virei me de frente para a paisagem… encostei me ao gradeamento… ele encostou se por trás … beijou me o pescoço… acelerei… a mão dele levantou me o vestido... senti a sua mão quente entre as coxas já humidas … ajudei o a soltar o seu pénis… e entrou em mim lentamente… movimentos lentos… palavras soltas… sussurros… gemidos abafados… sobe aquele céu azul que pareceu ainda mais cintilante naquela já quase noite ...

terça-feira, 22 de junho de 2010

... Sensações deliciosas



ainda atordoada com o beijo intenso... senti a camisa de noite húmida na zona do ventre... ele também não resistiu ao beijo... sorrimos... foi me beijando levemente no rosto ... pescoço ... com os dentes fez deslizar a alça da camisa pelo ombro... os beijos continuaram pelo pescoço até à outra alça ... a camisa de noite caiu expondo a minha nudez... os seus lábios roçavam a minha pele... os meus seios endureceram... o meu corpo estremecia em sintonia com o seu toque ... leve... suave como uma pena... ele foi descendo ... explorando toda a envolvência da pubis ... as minhas mãos agarraram os seus ombros... as minhas unhas roçaram a sua pele ... arranhei o quando arqueei o meu dorso ... vim me... ele ficou extasiado a olhar para a minha expressão de prazer ... senti a deslizar pelas coxas a sua saliva envolta nos meus fluidos... levantou se encostou se a mim ... eu estava em fogo ... humedeceu a sua mão entre as minhas coxas e cheirou a intensamente como se fosse um perfume.... ateou ainda mais o fogo que havia em mim... rocei o meu corpo no dele beijei o com desespero queria mais... muito mais... as minhas ancas movimentavam se inquietas ...queria que ele me possuísse até cair exausta e ainda de pé virou me de costas e entrou em mim disposto a fazer me esgotar ... mordiscou me o ombro... com um braço enlaçou me pela cintura e num vai vem frenético fez me gemer novamente... os meus orgasmos sucediam se rapidamente como se não tivessem fim... percorremos todos os cantos daquela enorme cozinha... em cima da mesa... na cadeira... ele virava me e revirava me com muita facilidade eu limitava me a sentir os meus prazeres... por sua opção ele ia retendo o seu orgasmo... só parou quando me sentiu abrandar ... sim... já estava mais calma mas com uma vontade enorme de o fazer vibrar também ... encostei o à parede e beijei o até perder o fôlego enquanto a minha mão o acariciava entre pernas... a minha língua passeou pelo seu tronco até chegar às suas virilhas ... propositadamente não lhe toquei no pénis que ficou agitado com a proximidade da minha boca... lambi as suas coxas... sempre que me aproximava do seu membro erecto e duro eu retrocedia ... ele ficava doido ... tentou segurar me na cabeça ... balançava as ancas ... mas ainda não tinha chegado o momento... ele estava demasiado excitado depois de tanto tempo a reter eu sabia se lhe tocasse com a boca ele vinha se rapidamente.... e eu queria lhe dar mais... pedi para ele se virar de costas... encostei o meu corpo nu ao seu … apalpei as suas nádegas firmes ... agarrei os seus testículos bem cheios ... ele gemeu... de prazer e desespero ... acariciei o seu dorso com os meus lábios e língua ... tinha as marcas das minhas unhas nas costas... beijei as.... afastei as suas as pernas ... baixei me ... a minha língua foi subindo pelas suas coxas ... mordisquei as suas nádegas... acariciei as com os meus lábios ... afastei as e a minha língua brincou suavemente com o seu botão rosa... fazendo o gemer ... estremecer... era uma excitação ver e sentir o seu prazer... virei o novamente de frente o seu membro tão duro pulsava bastou encostar a boca na glande para todo o seu semem se espalhar pela minha boca ... rosto.... peito... acompanhado pelo seu gemido forte... quase doloroso...

terça-feira, 25 de maio de 2010

... Mais forte que a razão










… Fiquei decepcionada… vesti aquele vestido para o provocar … pensei que fossemos fazer amor no sofá… nem durante a dança ele relaxou … senti o tenso e distante … mesmo durante o lanche ele permanecia calado … o seu silencio começava a irritar me decidi perguntar lhe sem rodeios porque o incomodou tanto ver me de vestido de noiva…tentou fugir à resposta… obriguei o a olhar me nos olhos… reformulei a pergunta com firmeza… começou com um discurso que o casamento não fazia parte dos seus planos a curto e médio prazo, que tinha projectos a solo que queria concretizar … irritou me profundamente que ele não tenha percebido que era uma simples brincadeira e que tenha feito más interpretações do meu acto… em tom frio e seco esclareci o que o casamento também não fazia parte dos meus planos, que podia ficar descansado que nunca o iria impedir de ir para Itália realizar os seus sonhos e se estava naquele momento a partilhar com ele aquela casa foi porque o pai dele me pediu para ajudar nas mudanças … tentou me agarrar … quase gritei ao pedir lhe distancia… e em tom profissional perguntei lhe o resultado do telefonema da irmã sobre o que se podia ou não encaixotar e dirigi me ao 1º piso… voltei a fechar a arca da mãe dele… não estava com espírito para desvendar mistérios… descarreguei a minha raiva no trabalho… ele nem ousava me falar só via a roupa a voar à minha frente… eu queria acabar aquela tarefa o mais rapidamente possível… ate me esqueci da hora do jantar… não tinha fome… já era tarde mas só parei quando o quarto da irmã ficou limpo e tudo encaixotado… já não havia espaço no haal de entrada para mais caixas… ouvi uma peça de louça a cair na cozinha era ele a tentar cozinhar… com uma mão não estava a ser fácil… ajudei o a terminar … ele pouco jantou … eu ainda tentei mas a comida não descia… sentia me a sufocar naquele fosso que foi criado entre nós… deixei o só e fui tomar banho … fiquei algum tempo debaixo do chuveiro de olhos fechados … estava demasiado electrica … nem aquela agua quente a cair no meu corpo me acalmou … quando sai da casa de banho ele estava à porta à espera para entrar … pediu me para proteger as ligaduras da mão e foi tomar banho sozinho… decidi dormir sozinha e fui para o quarto da irmã… mas o sono não chegava, dei voltas e mais voltas naquela cama …queria tanto sentir o corpo dele encostado ao meu… sentir o seu cheiro… comecei a sentir me febril… fiquei com sede… com fome… cada vez mais inquieta… levantei me … fiz chá e torradas … sentei me na cozinha fazendo planos mentalmente para me distanciar dele… estavam a ser criados laços que mais tarde ou mais cedo teriam de ser desfeitos… os nossos caminhos cruzaram se por breves momentos e eu sentia o fim muito próximo… absorta nos meus pensamentos não dei pela sua chegada… depois do susto e de ter derrubado a caneca do chá… o meu olhar ficou preso no seu… o meu coração batia descontroladamente … desci o olhar … estávamos à media luz eu com uma camisa de dormir muito fina diria quase transparente e ele nú … todos os meus planos de lhe resistir foram esquecidos… fiquei com a garganta seca… seria incapaz de emitir qualquer som naquele momento… ambos roídos de desejo mas nenhum de nós queria dar o primeiro passo… a tremer por dentro mas tentando ser indiferente limpei o chá derramado e fui lavar a caneca … ele aproximou se de mim… mesmo sem me tocar senti o calor do seu corpo… a sua respiração profunda batia me no pescoço provocando me arrepios…eu continuava de costas … as minhas mãos tremiam … encostou se ainda mais… fiquei presa entre a banca e o seu corpo… senti a sua mão quente na minha anca… soltei um gemido quase inaudível… virei me lentamente… as nossas bocas ficaram próximas … os nossos gestos eram lentos como se receássemos que um gesto mais brusco acabasse com o momento … os nossos lábios movimentavam se sem se tocarem… acabando por roçarem levemente … as nossas línguas bailaram… concretizando um beijo lânguido… húmido… intenso… profundo provocando me o meu primeiro orgasmo daquela noite…

segunda-feira, 17 de maio de 2010

... O vestido de noiva









As caixas que nos entregaram para acondicionar as roupas da mãe do P eram de grande porte, seria impossível o P as carregar com uma mão do primeiro piso para o rés do chão e eu sozinha também não podia, por isso estendemos uns lençóis no hall da entrada e atirámos a roupa do primeiro piso para baixo, quando os armários do quarto da mãe dele ficaram vazios descemos para acondicionar a roupa nas caixas e por fora escrevemos “Cruz vermelha”… enquanto o P ligava à irmã para Itália lembrando que a casa ia ser vendida e como queria que se fizesse em relação aos seus pertences eu subi novamente para o quarto da mãe dele …existia uma arca que me despertou a curiosidade … estava ansiosa por a abrir… sempre achei que as arcas muitos misteriosas… estava fechada … lembrei me ter visto uma chave num guarda jóias … era a chave certa… por cima tinha um vestido antigo de baptizado… a seguir o vestido de noiva da mãe do P… já o tinha visto numa foto … nunca percebi o entusiasmo das minhas amigas por um vestido de noiva … entrar numa igreja assim vestida nunca fez parte do meu imaginário… nem todo aquele ritual que envolvia o casamento em que tudo era encenado… com horas marcadas para tudo… em que nada era espontâneo… com promessas que sabem que não vão cumprir mas na hora preferem fazer de conta que sim… para mim amar era muito mais simples não eram preciso protocolos, assinaturas, alianças que eu considerava algemas… mas mesmo assim apeteceu me experimentar o vestido para ver se algo mudava em mim… nada… não senti nada … era um vestido bonito só… estava um pouco largo… levantei a saia de um lado e prendi com uma jóia de maneira que a perna e parte da coxa ficasse a mostra… com outra jóia prendi um pouco de tecido de maneira a evidenciar mais o decote… prendi o cabelo no alto da cabeça com algumas pontas caídas… passei um pouco de rímel e batom… o P. pôs um disco a tocar e chamou por mim para lancharmos… desci as escadas devagar … descalça … quando cheguei à sala ele estava de costas… perguntei “o cavalheiro dança? ” quando me viu ficou atónico… não conseguiu falar … eu senti que ele gostou do resultado mas ficou com duvidas quanto ao seu significado como se eu lhe estivesse a enviar alguma mensagem que ele não queria decifrar… não dei importância… encostei me a ele e dançamos em silencio… sem sapatos o meu rosto ficou ao nível do seu coração que batia descompassadamente… quando a musica acabou dei lhe um breve beijo na boca e voltei para o quarto… tirei o vestido… coloquei o delicadamente em cima da cama olhei mais uma vez para arca que eu sentia tinha muitos mistérios para desvendar e desci para lanchar… o P estava sentado no sofá muito pensativo… o que teria ele pensado…

quinta-feira, 15 de abril de 2010

... A revelação



…Dirigimos nos à casa de banho lentamente … ainda atordoados… estes momentos mesmo breves eram de uma intensidade avassaladora… tomamos banho rapidamente sem beijos e carícias…não convinha molhar novamente as ligaduras… já era tarde mas continuávamos agitados e sem sono… mas com fome … preparamos chá e torradas e fomos para a sala comer e ouvir musica… o P descobriu discos antigos dos anos 60 supostamente da mãe … enquanto ele seleccionava os discos … eu apreciava os seus movimentos… as suas expressões… pequenos pormenores que me deliciavam… aquele cabelo negro um pouco longo já… no qual eu adorava passar os meus dedos… aquele olhar escuro … profundo … penetrante que me punha as pernas a tremer… aqueles lábios que nunca me cansava de beijar… o pescoço… adorava quando ele engolia em seco … as mãos… grandes … tão sábias no seu jeito de percorrerem o meu corpo … ele interrompeu os meus pensamentos mostrando me um disco de Gigliola Cinquetti chamou lhe atenção porque estava autografado pela cantora com dedicatória a mãe dele… pôs o disco a girar … não percebi quase nada do que ela dizia mas a melodia era suficiente para entender … ficamos quietos … sem emitir uma única palavra … aquela canção estava a provocar nos emoções muito fortes… o meu coração começou a bater com muita intensidade … quando o disco acabou ficamos um pouco em silencio… ele pôs o disco a tocar novamente… levantou me para dançar e foi me traduzindo a canção baixinho ao ouvido enquanto os nossos corpos se moviam lentamente … naquele momento tive a certeza de… céus como amava aquele homem… senti as lágrimas a correrem pelo meu rosto… porque doía assim tanto? porquê? não tive tempo para questionar mais nada senti a sua boca a roçar a minha com ternura… sorveu as minhas lágrimas… os nossos robes caíram no chão… fizemos amor na carpete do chão da sala... com suavidade… lentamente prolongando o momento… acabamos por adormecer abraçados… ao fim de algumas horas acordamos com frio e com dores no pescoço… subimos para o quarto ensonados e voltamos adormecer… mais tarde acordamos sobressaltados com um barulho enorme... parecia que estavam a pôr a porta abaixo… estávamos nus … os robes tinham ficado na sala… descemos a correr vestimos os robes e fomos abrir a porta esbaforidos e confusos… deparamos com um homem ainda mais confuso que nós… mas o P conheceu o era um trabalhador da produção da empresa tinha instruções para nos entregar caixas de cartão... já há muito que estava a tocar à campainha ... como ninguém respondia decidiu esmurrar a porta… descarregou as caixas e só depois de ele ir embora é que nos apercebemos da hora … 11 horas … estava na hora de preparamos o almoço …

quinta-feira, 25 de março de 2010

... A voz





Na manhã seguinte levei o P à clínica para trocar as ligaduras… levou um raspanete da enfermeira por as ter molhado, eu bem tinha tentado secar mas a tala que estava em contacto com a pele ainda estava húmida… de seguida levei o para casa e fui para o escritório… ao fim do dia de trabalho cheguei a conclusão que já não se justificava a minha presença naquele piso Dona L era mais que suficiente…. O Sr. Administrador chamou por mim deduzi que ia ser dispensada e teria que regressar às minhas antigas tarefas no piso 8… mas não… pediu me para tratar dos pertences da falecida esposa… entregar as roupas numa instituição e encaixotar o restante… de seguida seriam os seus próprios pertences … ele agora vivia com Dona L tinha de levar as suas coisas para casa dela… fui assim dispensada de comparecer no escritório… telefonei à minha mãe avisar que ia jantar e ia levar companhia… já estava com saudades de ver os meus pais e falar um pouco com eles… fui buscar o P … pelo caminho dei lhe conhecimento das intenções do pai dele… agradeceu a minha disponibilidade… e passou a mão dele pela minha coxa … beijou me o pescoço e disse que ia ser óptimo… íamos estar mais tempo juntos e sozinhos… o jantar foi divertido, os meus pais não falavam francês correctamente embora percebessem tudo o que se dizia, e falavam muitas palavras em português mas o P pacientemente lá ia percebendo eu nem me dava ao trabalho de traduzir achava piada aos gestos que eles trocavam e a concentração que ele fazia para os entender… já passava da meia noite quando saímos de lá … separei roupas mais praticas para levar para esta minha nova tarefa… já em casa do P quando estavamos a subir a escadaria para o piso dos quartos ele segurou me pela cintura e foi me perguntando como se dizia em português certas palavras de cariz sexual … ouvir aquele franco-italiano proferir palavras na minha língua materna com aquela voz rouca e com sotaque era de facto excitante e dito tão perto do meu ouvido… fazia me estremecer … sentir a respiração dele no meu pescoço… era no mínimo provocante … já no topo das escadas encosto o à parede aproximo os meus lábios dos dele sem os tocar … apalpei o seu membro… senti o crescer… ele continuava a pedir palavras cada vez mais sensuais… eu já escorria… infiltrei a minha mão por dentro das suas roupas… ele fervia… baixei lhe as calças… deslizei os meus lábios e língua pelas virilhas… gemeu e começou a trocar as palavras… levantou me … encostou me à parede… virou me de costas… afastou a cuequinha e entrou em mim… permaneceu quieto durante algum tempo… só queria me sentir … lambia me e beijava o pescoço… falava me ao ouvido em sussurro … os arrepios que ele me provocava faziam me contrair a vagina e eu sentia o mais duro dentro de mim, a minha anca exigia movimento… ele retinha propositadamente… a sua intenção era intensificar o meu orgasmo… instintivamente levei a mão ao clítoris … tinha necessidade de extravasar… ele pediu me para aguentar mais um pouco… sentia me perto da loucura… fui contraindo cada vez mais a vagina … apertava o mais que podia o seu pénis e ele viu se obrigado a ceder iniciando o tão desejado vai vém que nos fez explodir em uníssono…

segunda-feira, 1 de março de 2010

... Ciúmes




... Deitei me por cima do seu corpo nu... concentrei me nos batimentos rápidos do seu coração até voltarem ao seu ritmo normal... o nosso silencio tornou se pesado... os meus beijos... e as minhas carícias… não foram suficientes para o tranquilizar … a pergunta ainda pairava na sua mente mas eu sentia que ele tinha receio de a formular... e eu não estava preparada para a ouvir... levantei me e fui tomar banho ... fechei os olhos e deixei me envolver pela agua quente ... assustei me com o som da sua voz tão perto de mim... ele entrou dentro do chuveiro perguntando o que havia entre eu e o M... o seu olhar penetrou me … eu queria dizer que senti curiosidade e desejo ... e que as circunstancias ajudaram a satisfazer essa curiosidade ... foi um envolvimento passageiro ... do qual não me arrependo mas que não teve significado… mas… eles eram irmãos… preferi omitir a verdade... não valia a pena... mais uns meses e cada um seguiria a sua vida ... respondi que éramos só amigos ... "os teus olhos dizem mais que as tuas palavras" disse me ele... fiquei com um nó na garganta... custava me imenso mentir lhe mas não podia ceder... fiz me de zangada e atirei lhe à cara o período em que a mãe dele faleceu e ele me ignorou e se afastou de mim como se me culpasse pelo que tinha acontecido com à mãe e o M foi compreensivo e carinhoso... só isso... foi o ombro amigo que precisei... ele ficou um pouco confuso… dei como encerrada a discussão e comecei a ensaboar me freneticamente... senti a sua mão a deslizar pela minha pele... aproximou-se de mim até me encostar à parede… levantou me o queixo … beijou me suavemente… depois senti os seus lábios a deslizarem pelo pescoço… continuaram a descer… e quanto mais desciam mais as minhas ancas se agitavam… ajoelhou se… fez me sentir a sua língua macia e quente provocando me pequenos choques eléctricos até à explosão final… voltou a beijar me fazendo me sentir o meu gosto… ficamos abraçados com a agua a correr pelos nossos corpos… senti algo encharcado encostado a mim… aquele doido meteu se debaixo do chuveiro sem proteger a mão lesionada, as ligaduras ficaram todas molhadas… saímos do chuveiro… depois de absorver a agua com a toalha tentei secar as ligaduras com o secador de cabelo … enquanto eu barafustava com ele pela sua irresponsabilidade ele ria se acabando por me contagiar e pondo me a rir também... senti me mais leve...


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

... O abraço




... Durante a refeição o sr administrador anunciou que ia vender a casa ... ia finalmente viver a tempo inteiro com a mulher da sua vida... dona L... era lindo o amor que eles tinham um pelo outro ... será que se eles tivessem casado contra a vontade dos pais do Sr administrador ainda estariam tão apaixonados? impossível saber... foram impedidos de partilharem uma vida em comum mas ... permaneceram sempre lado a lado numa grande cumplicidade... agora que ele ficou viúvo já podiam partilhar a mesma casa.... o M já tinha a quinta …o P ia para Itália, a irmã deles que vivia em Itália cujo casamento foi adiado devido ao falecimento da mãe também não tinha ideias de regressar a França, a casa ia ficar abandonada... os filhos concordaram com a decisão do pai... afinal aquela casa abrigou um casamento de faz de conta ... todos souberam sempre da existência da Dona L ... e conseguiram conviver sem ódios... sem ressentimentos... o exemplo disso era o bom relacionamento entre o M e o P apesar de serem meios irmãos... custava me imenso que o M sentisse por mim algo mais intenso … eu não queria ser motivo de discórdia entre os dois. A seguir ao almoço o M regressaria a Reims… para alivio meu... se pernoitasse em Paris teria que partilhar a mesma casa que eu e o P e não me iria sentir bem... quando chegamos ao edifício do escritório o M despediu se de todos e deixou me para o fim... sussurrou que queria falar comigo a sós... o P ficou pensativo e o Sr administrador franziu a testa quando lhes disse para seguirem para o escritório que eu iria depois... quando ficamos sós o M olhou me bem nos olhos e perguntou se eu amava o P … respondi lhe que não sabia se era amor mas fosse o que fosse era bom e de momento era com quem eu queria partilhar os meus dias … de seguida perguntou se eu estaria disposta a ir para Itália com o P … fiquei em silencio por uns tempos … por fim respondi que não com um nó na garganta… abraçou me… soube me bem aquele longo abraço amigo… depois beijou me rapidamente nos lábios e foi se embora… aquelas perguntas do M inquietaram me... ele tocou num ponto que eu tentava não pensar muito… como iria ser quando o P fosse para Itália… sacudi a cabeça e recusei continuar a pensar no assunto… repetia mentalmente “vive o momento” … “vive o momento”… quando cheguei ao piso 12 senti o peso dos olhares do pai e do filho como se me interrogassem silenciosamente embora por motivos diferentes… ignorei e vinguei me no trabalho. À noite jantamos em silencio o P continuava a interrogar me com o olhar … senti que ele estava com medo das palavras… mais concretamente com medo das minhas respostas… nem ousou me tocar… depois de muito hesitar… perguntou se havia algum problema… não respondi … peguei na mão dele levei o até ao quarto … despi o suavemente alternando com longos beijos… deixei os meus lábios percorrer todo o seu corpo… amei o com toda a doçura … saboreei o com toda a gula … fiz lo gemer com toda a satisfação

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

... Provocação






... Chegamos ao elevador... sempre repleto aquela hora ... coloquei me de frente para o P servindo de escudo para não lhe magoarem a mão que ele tinha ao peito, apoiada numa écharpe... a sua mão esquerda segurava a pasta de executivo... senti o tão desprotegido ... e eu com uma vontade enorme de lhe fazer uma maldade... ao verificar que ele tinha as mãos praticamente ocupadas vi ali uma oportunidade de o provocar... estávamos muito próximos... ele evitava olhar para mim ... como se adivinhasse os meus pensamentos… ele sentiu que eu ia aprontar alguma... a minha mão foi directa ao ziper das calças e bem devagar abri o... olhei para o seu rosto ... a sua maçã de adão movimentou se ... os seus olhos suplicaram para que eu parasse... o meu dedo acariciava o seu sexo docemente... senti o a endurecer … trinquei os lábios para não rir com o seu embaraço ... o numero de pessoas à nossa volta ia reduzindo... retirei o dedo mas não fechei o ziper... afastei me ligeiramente dele... chegamos ao piso doze... ele não disse nada ... abri a porta do escritório já estava lá o meu ex chefe do piso oito... o P já não podia contra atacar... trabalhamos toda a manhã... quando nos estávamos a preparar para ir almoçar, chegou o Sr. Administrador, com a Dona L... foi o M que os trouxe de Reims no carro dele... o P não se mexeu... a ultima vez que esteve com o pai tinham discutido... era bem visível o brilho de emoção nos olhos do Sr Administrador ... abraçou o filho com preocupação... a seguir foi o M abraçar o irmão depois de me ter beijado no rosto... achei que já não estava ali a fazer nada e com o pretexto de ir almoçar tentei escapar, mas o Sr. administrador fez questão que almoçássemos juntos... mas antes de sairmos falou baixinho com o P... este olhou para baixo e viu o ziper das calças aberto... o P tentou fechar com a mão esquerda mas não conseguiu, ou fez de propósito para não conseguir depois olhou para mim e descaradamente pediu para eu o fechar... todas as pessoas presentes naquela sala sabiam que eu e o P tínhamos uma relação muito intima mas não consegui evitar um rubor na face quando lhe fechei o ziper com todos a olhar para nós... dirigimos nos para o restaurante... o P escolheu uma mesa de costas para uma parede e fez questão que eu me sentasse do lado esquerdo dele, enquanto esperávamos pelas refeições, quase dei um pulo da cadeira quando senti a mão dele a deslizar lentamente pela minha coxa... pouco a pouco os seus dedos se infiltraram para me tocar mais intimamente ... fiquei agitada... nervosa... estava a ser difícil me concentrar nas perguntas que o Sr Administrador me fazia ... como se isso não bastasse... o M não parava de me olhar ... os dedos do P continuavam a tocar me e a aquelas carícias eram uma tortura deliciosa… sentia me um rio … agarrei a mão do P para o impedir de continuar mas só piorou … ele encostou os seus lábios ao meu ouvido e sussurrou que me desejava fazendo me estremecer com um beijo no pescoço … o pai ficou radiante com tanta intimidade, o irmão, o M. baixou os olhos … senti a sua tristeza… senti me no meio de um conflito de emoções … sentia me quase a explodir… a única maneira de travar o P foi pisar lhe o pé com o tacão do meu sapato … ouvi o gemer e … felizmente chegou o empregado para nos servir…

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

... Sono profundo





… durante o jantar lembrei lhe que era necessário avisar o Sr. Administrador do seu estado, era necessário assinar alguns documentos importantes, com a mão naquele estado o P não o podia fazer… o seu maxilar contraiu-se … deve se ter lembrado da ultima discussão que teve com o pai … não devia estar com vontade de lhe falar pelo menos para já, eu disse lhe que não me importava de ser eu a comunicar … ele sorriu e beijou me … continuamos a falar de trabalho… quando acabamos de jantar liguei para Reims , foi o M que atendeu… reconheceu a minha voz… senti que ele ficou agitado e animado por me ouvir … o pai não estava, ele e Dona L foram convidados para jantar com uns amigos, expliquei lhe a situação do irmão e que era urgente o Sr. Administrador assinar uns documentos … depois de desligar … vieram me ao pensamento fragmentos de momentos íntimos que partilhei com o M, momentos já passados, uma página que virei e ficou devidamente arrumada na minha caixinha de memórias, mas para ele ainda não passou... senti... pelo tremor da voz dele, teria de evitar a sua presença para não o magoar... senti me exausta … o P também… fomos nos deitar bem juntinhos e só acordamos assustados com o despertador… andamos os dois atarantados a tentar encontrar aquela máquina infernal para a fazer calar e… demos uma cabeçada um no outro … e aquele toque não parava … quando finalmente se calou.. gritou o P... desligou o com a mão errada… arrepiou me só de pensar na dor que ele sentiu… mas depois só me dava vontade de rir das figuras que fizemos … e não consegui parar de rir… ele aproximou se de mim com ar ameaçador … e eu só ria ainda mais … com um braço enlaçou me pela cintura … levou me até à parede, prendeu me as pernas entre as suas coxas … olhou bem nos meus olhos … o seu olhar ficou com um brilho que eu conhecia bem … malicioso … quando ele me beijou o pescoço… e a sua mão acariciou os meus seios… o meu riso ficou mais calmo… aliás parou… e comecei a deleitar me com as suas carícias… cerrei os olhos… o meu corpo estemecia … ele sabia onde me tocar… aqueceu me… incendiou me e parou… dizendo que estava na hora de ir trabalhar… fiquei furiosa já não era a primeira vez que ele interrompia de propósito, ele adorava fazer isso … eu até podia me tocar e me satisfazer à frente dele … mas entrei no jogo dele… apalpei o… estava duro… portanto tanto excitado quanto eu … o dia ia ser animado… quem conseguiria aguentar mais tempo a excitação? Vestimos nos e fomos para o escritório… fomos em silêncio… e com um sorriso nos lábios … cada um ia a pensar na estratégia para provocar o outro…