quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

... O castigo

(foto de Francesco Copolla)
… Recompus-me e fui espreita-lo, estava sentado com as mãos atrás da cabeça , com os olhos fechados, em que estaria a pensar? Este homem enlouquecia-me, porque não me respondeu a dizer quem ela era? Levantou –se e foi à casa de banho… devia estar em fogo também… aproveitei e fui ter com Dona L. e com o pretexto da beleza daquela mulher perguntei lhe se sabia quem era … irmã, respondeu ela… pedi para repetir… irmã do P. repetiu dona L., toda eu me iluminei, eu não sabia se ria ou se chorava de alegria... eu pulava… e repetia…. irmã… e cada vez ria mais alto, soltando toda a minha angustia acumulada… até Dona L. ficou contagiada com o meu riso e já ria sem perceber nada, de repente cala-se olhando para trás de mim, lá estava o P. encostado a porta a olhar para nós, muito sério, o meu riso esmoreceu, mas a vontade de amar aquele homem cresceu dentro de mim, apeteceu me correr para os seus braços e dar lhe a minha boca para ele beber, mas contive me. Em tom seco, deu me instruções de trabalho urgente para ser feito antes de sair, estava a obrigar me a ficar depois da hora, acenei com a cabeça. Ele continuava encostado à porta, sem tirar os olhos dele… entrei fazendo roçar… os meus seios… nos seus braços… que estavam cruzados. Voltei ao trabalho. quando terminei o primeiro processo, fui lhe entregar e à frente dele… tirei as cuecas… mas fiquei com elas… voltei ao meu gabinete, para preparar o segundo processo, depois de concluído coloquei as minhas cuecas dentro da pasta e fui lhe entregar, não esperei que ele abrisse, voltei para terminar o ultimo processo, fiquei a olhar para o relógio para ver quanto tempo ele ia resistir… passado dez minutos ele entrou feito louco pelo meu gabinete… levantou-me da cadeira… esmagou me os lábios com fúria,, abriu-me a blusa fazendo saltar alguns botões… expos os meus seios, apertou os com vontade,… virou-me de costas… encostou os meus seios à parede fria… arrepiei…e adorei… por baixo da saia as suas mãos iam subindo… apertou-me as nádegas zangado…os seus gemidos furiosos perto dos meus ouvidos… enlouqueciam me e aumentava o meu desejo de ser possuída por ele… abriu ligeiramente as minhas pernas e entrou em mim com a mesma fúria com que me beijou e rapidamente deliramos de prazer… fiquei com o meu corpo fervendo encostado aquela parede fria até a nossa respiração voltar ao ritmo normal, depois ele disse me ao ouvido… ela é minha irmã… sorri…

2 comentários:

Anónimo disse...

Dasssss.....que bela maneira de fazer as pazes!
Tá um frio de rachar...mas de repende subiu-me os calores!
De volta pra acção,tá visto!

Unknown disse...

Bem... vou ter mais atenção se alguma mulher roçar o meu braço...engraçado... trabalho com processos, mas nunca me fizeram uma oferta dessas nos processos...Adorei o texto... ou é muita imaginação ou aconteceu mesmo... de qualquer maneira, a maneira como escreves...com um realismo mágico...deixou-me a ferver...
beijos...