quinta-feira, 28 de outubro de 2010

... Remando

Não, não sou eu ... foi mesmo tirado da net



… acordei com a respiração do P a bater me nos ombros… aquele ar provocava me pequenos estremecimentos intermitentes… ele fazia que dormia mas o seu pénis já estava bem acordado e agitado batendo me no fundo das costas… espreguicei-me… encostei-me ainda mais ao seu corpo… estava quente… estremeci… o seu pénis cada vez mais duro… pressionei o encostando bem as nádegas ao seu membro … mas o P não se mexia… respirava fundo… continuava preguiçoso… e eu desejosa que ele entrasse em mim… aquela posição… ele por trás de mim punha-me ao rubro… não esperei mais agarrei aquele membro erecto e irrequieto e lentamente fi-lo entrar em mim… que sensação maravilhosa… apertei a vulva para sentir melhor a sua dureza… ele continuava sem se mexer… mas senti a sua respiração a aumentar o ritmo… iniciei o vai vem lentamente… provocando o a mexer se… e ele continuava quieto… apeteceu me dar lhe um beliscão… mas em vez disso apertei bem as pernas e baloicei as ancas furiosa num frenesim louco e… ouvi o a gemer bem alto… bem doloroso… apertou me contra ele e continuou entrando em mim energeticamente até ouvir o som do meu orgasmo… que despertar delicioso… ainda ficamos mais um tempo na cama trocando beijos e carícias… a seguir ao almoço o Sr Administrador e Dona L, ficaram a tirar tudo dos caixotes eu e o P fomos dar um passeio pelas redondezas , passava um rio por perto, fomos até a margem, reparamos que alugavam pequenos barcos a remo, senti vontade de remar, o P tentou demover me da ideia ele não podia remar , ainda tinha a mão ligada, mas convenci o entrar no barco, sentou se receoso … há já alguns anos que eu não remava mas para quem era neta de pescador, criada à beira mar e já tinha remado nas aguas agitadas do mar , remar naquele rio era brincadeira de criança… o barulho do barco a deslizar na agua … o som do remo a girar no cabo de ferro… transportou-me ao passado … fechei os olhos continuando sempre a remar… e vi o mar … que saudades de ouvir o mar… do cheiro a maresia … senti-lo a salpicar no rosto nos dias de Inverno… fui despertada pelo P estava aproximar me demais da margem… indagou a minha tristeza … fui lhe contando vários episódios de infância relacionados com o mar … com o meu avó… pequenas histórias que recordamos com carinho outras que nos fazem chorar de rir… e foi a chorar a rir que reparei no olhar malicioso do P… estava descaradamente a olhar para as minhas coxas… aliás mais acima… eu estava a remar descontraidamente com as pernas abertas como aprendi… senti me a ficar excitada… pousei os remos na posição de descanso… afastei as cuecas para o lado… inclinei me ligeiramente para trás … ele pediu para não o fazer … não estávamos em lugar estável… mas não lhe dei ouvidos… acariciei me com ele a olhar para mim… incrédulo… mas ao mesmo tempo deliciado… e vim me… deixei o barco ficar um pouco à deriva… reparei no volume nas calças dele… devagar rastejei até ele … ele dizia que não… devia ter receio que o barco virasse e ele não podia nadar… docemente soltei o seu pénis … saboreei o com calma… docemente … lentamente… ao som da agua… do agitar das folhas das arvores… do chilrear dos passarinhos … soltou o seu gemido de prazer…

15 comentários:

M. disse...

Tava com medo que metesses água...

Venus in red disse...

Deliciosamente... Felina...

Uma descrição tão simples, quanto sensual!

Gosto!

;)






Basium
(como a brisa do mar)

dionísio disse...

o mar talvez seja a melhor metáfora do prazer

Your Rainbow disse...

Leitura irrepreensível como sempre nos habituou.

Quanto ao rabinho escolhido para ilustrar o post, mais uma vez duvido que não seja da própria autora e mais acrescento: só um bom rabinho não representa nada, se não tiver boa índole, educação, carisma e acima de tudo verticalidade...detalhes fundamentais que tanto homens e mulheres têm que ter para um bom relacionamento!

Your Rainbow

► JOTA ENE ◄ disse...

ººº
Parabenizar esta história sublime e magnânima de uma pessoa que defende a idiossincrasia dos prazeres da vida.

O magnetismo e os fluídos politeístas que emanam destas histórias têm o poder de atrair e encantar quem as lê.

Obrigado p'la partilha,

Sem mais por ora ...

EroticSex disse...

Descobri agora este blog têm histórias muito boas!
Vou lendo o resto à medida que vou tendo tempo!
Continuação de boas histórias e experiências!

Anónimo disse...

"Descobri-te, assim simples, sedutora, deliciosa, cativante por demais... Continua assim, continuarei a ler..."

Unknown disse...

Amei as histórias, são bem legais... Também estava tentando escrever a história da minha vida, mas é tão complicado, difícil por em ordem o que aconteceu em 21 anos.

Anónimo disse...

Histórias...

Não via Isabela há cinco anos, esquecera-me da sua existência embora em determinado tempo o nosso contacto fosse quase diário.
Ela viera estudar para a cidade e arranjara um part-time como recepcionista no escritório onde eu trabalhava. Isabela era uma moça de dezassete anos, alta e esguia com cara sardenta de bebé, sem qualquer tipo de maquilhagem, e cabelo castanho aos caracóis que lhe davam o aspecto de menina da primeira comunhão. Usava perfume barato de hipermercado e evitava pôr desodorizantes «que lhe provocavam alergia nas axilas», onde ainda não criara o hábito da depilação. Sempre que tinha um momento livre raspava-se para a entrada do hall da recepção, porque no posto de trabalho não lhe era permitido fumar. Quando eu chegava e a via junto à porta, de cigarro entre os dedos, fazendo acrobáticas bolas de fumo, chamava-lhe D. Amarela..., ...não me acreditas mas vais ficar amarela do tabaco – o que a fazia rir por apreciar a minha atenção.
A mistura de cheiros de perfume barato de hipermercado, de odor das axilas não depiladas e de tabaco, davam-me sinal, a alguma distância, da presença da jovem. Não recordo quando deixei de sentir a sua aura olfactiva, isto é, a mistura dos seus odores peculiares, o que é o mesmo que interrogar-me sobre o momento em que a instalei na área da memória reciclável por estímulos paradigmáticos.
Uma tarde de domingo do fim de Maio, inundada da rotina exasperante do fim de semana que se segue aos dias cansativos e rotineiros, de muitas horas a ouvir queixas e histórias de gente que sofre do corpo e da alma, encontro-me na bicha da caixa do hipermercado tentando equilibrar entre os braços três embalagens de espuma de barbear e três embalagens de spray fixante para o cabelo – uso este com algum sucesso para esconder a calvíce inadiável.
Uma voz feminina que não me permite identificar a pessoa, mas que atinge certeiramente a tal área da memória reciclável, sussurra-me ao ouvido: –boa tarde..., que é feito de si que não se deixa ver...
Quando me voltei reconheci os olhos verdes e as sardas de Isabela, ao mesmo tempo que as embalagens de espuma de barbear e spray fixante para o cabelo saltavam pelo chão à nossa volta, sonorizando a surpresa do nosso encontro.
Na confusão da bicha da caixa do hipermercado Isabela diz-me que trabalha numa loja da cidade – de antiguidades: –passe por lá, tenho coisas giras... vai gostar... garanto-lhe...
A pequena de serviço informa que o cartão MB não passa na máquina porque tem a fita magnética em mau estado. Isabela flecte um pouco a perna e esfrega o cartão nos jeans que lhe denunciam umas coxas soberbas. –Agora já passa – diz confiante – piscando-me o olho com ar seguro, enquanto ouve o som da máquina que deita fora o talão.
Acompanho-a até à saída..., trocamos números de telemóvel..., beijinhos, beijinhos... – agrada-me o perfume carregado de sensualidade, como ela... –A pequena produziu-se.
–Um dia destes apareço na loja de antiguidades – prometo – ando à procura de algumas peças raras para uma decoração especial...
Fico a vê-la ir com as compras em direcção ao carro…, aprecio a mudança no modo de Isabela que conheci nesta tarde morna de domingo.
AC

***

AC disse...

Histórias…

Numa manhã do fim de Junho, calor tórrido logo a abrir o dia, vou ao centro da cidade tratar de alguns assuntos pendentes. Depois de cumpridas essas tarefas, entro numa livraria para espreitar os escaparates, compro a última publicação do Saramago “Ensaio sobre a cegueira”, e decido subir a rua da Catedral para bisbilhotar o comércio, mais apelativo para os turistas, que nesta altura do ano acorrem à cidade, mas onde conheço três antiquários que me apraz visitar. Olho as horas porque o sino da torre, alinhada com a rua, bate as quartas, e nesse instante uma voz familiar prende a minha atenção. Isabela, com um sorriso escancarado, acaba de dizer: «olá doutor…, vejo que não se esqueceu da visita prometida…, entre… entre…». Trocamos um beijinho, volto a apreciar o seu perfume sensual, e Isabela, agarrando-me a mão, leva-me para dentro da loja.
-Gosto de te ver pequena, digo-lhe, enquanto aprecio a sua pose de mulher. Isabela traja uma camisola justa com decote generoso, fazendo sobressair um par de mamas perfeitas com os bicos dos mamilos erectos, denunciando não usar soutien, e uma minissaia justa e bem sucedida, mostrando hoje aquelas coxas perfeitas onde esfregara o cartão MB, na caixa do hipermercado. –Tens uma loja muito bonita…, digo sem jeito, pois não consigo observar mais nada a não ser Isabela. Ela sorri, percebendo o meu ligeiro desconforto com o seu encantamento. «São horas de fechar a barraca» anuncia, ao mesmo tempo que corre os fechos da porta. Surpreendido pergunto-lhe: -e eu por onde saio? «Você hoje não sai…, fica…». Dito isto, Isabela puxa-me para si, decididamente…, abraça-me e beija-me com sofreguidão. Enquanto saboreio a sua boca deliciosa, sinto todo o seu corpo colado ao meu… escorregar até à minha cintura… apalpando-me por fora das calças e olhando para a minha cara de espanto com malandrice… as suas mamas galgam o decote…, que belo par de mamas repito mentalmente…, e balbucio: -que está a acontecer? Isabela, entretida a desapertar-me o cinto, reponde: «vou comê-lo…, comê-lo todo!». O meu pénis túrgido e erecto salta para as suas mãos…, é acariciado com um misto de doçura e sofreguidão. -É uma loucura, digo. «Não… é um belo caralho», diz Isabela, e logo de seguida começa a chupar-me o pénis com dedicação exclusiva…, isto é, fazendo um broche perfeito… de se lhe tirar o chapéu!

AC disse...

Histórias...

Estou agora sentado numa secretária que serve de balcão de atendimento, com Isabela gozando, ora a massajar-me o órgão com o seu belo par de mamas… ó que mamas…, ora a metê-lo na boca com a ajuda da sua língua miraculosa. Sentindo que nos estamos quase a vir…, ela mete uma das mãos por dentro das cuecas e esfrega com intensidade a zona do clítoris…, salto da mesa de rompante, agarro Isabela pela cintura e sento-a onde eu antes estivera, puxo-lhe a cuequinha de fio dental para baixo… ficando a descoberto o seu púbis e vagina “divinais” (peço perdão)! Não resisto… sou imediatamente atraído pelo seu grelo e cuzinho magníficos… nem consigo encontrar palavras para descrever o seus cheiros e sabores que, em ondas de prazer, inundam as partes mais recônditas do meu corpo.
«Quero que me fodas com força… quero que me penetres à frente e atrás…». A sua voz, de comando, ecoa nos quatro cantos da casa, o que me faz temer ter sido ouvida na rua, de onde se capta o bulício dos passos que vão e que vêm. Suavemente ponho a mão na boca de Isabela, procuramos posição, e do mesmo modo penetro-lhe a vagina, já a rasar os limites da condição (contenção) humana.
«Sim… todo, todo… não pares, não pares… agora atrás…». Isabela também salta da mesa, decidida… fica apoiada com o tronco… de rabo virado para mim. –Mas que cu maravilhoso… não posso crer no que está a acontecer…, disse com a voz trémula do prazer que me atinge o âmago. «Não creias… mas mete devagarinho para não fazer doer… depois podes entrar mais forte… isso… assim…», Isabela vai argumentando enquanto lhe penetro o traseiro cada vez com mais intensidade. Ela debate-se agora com o prazer profundo, que lhe chega também a cada poro da pele… finca as unhas na mesa de balcão e aumenta a dança ritmada das ancas… finalmente vem-se por palavras e obras… sai lesta e segura, sabendo o que vai acontecer: sim… o meu caralho desaparece na sua boca derramando golfadas de líquido vital, no caso vertente, também em golfadas de prazer no limiar dos cinco sentidos!
Quando nos despedimos, à hora de abertura das lojas, serenamente recomposto, Isabela diz-me: «vem-me visitar quando quiseres… quando te apetecer…».
-Sem dúvida… virei… sem dúvida…, afirmo em jeito de adeus!

De: Autor(a) desconhecido(a)

Eduardo disse...

Boas historias AC

Patife disse...

O poeta rema. O barco rima.

Unknown disse...

Quremos mas da história... Pleaseeeeeee

Anónimo disse...

Mas podias ser tu, tenho a certeza que o teu corpinho não fica atrás do da foto.