quinta-feira, 25 de março de 2010

... A voz





Na manhã seguinte levei o P à clínica para trocar as ligaduras… levou um raspanete da enfermeira por as ter molhado, eu bem tinha tentado secar mas a tala que estava em contacto com a pele ainda estava húmida… de seguida levei o para casa e fui para o escritório… ao fim do dia de trabalho cheguei a conclusão que já não se justificava a minha presença naquele piso Dona L era mais que suficiente…. O Sr. Administrador chamou por mim deduzi que ia ser dispensada e teria que regressar às minhas antigas tarefas no piso 8… mas não… pediu me para tratar dos pertences da falecida esposa… entregar as roupas numa instituição e encaixotar o restante… de seguida seriam os seus próprios pertences … ele agora vivia com Dona L tinha de levar as suas coisas para casa dela… fui assim dispensada de comparecer no escritório… telefonei à minha mãe avisar que ia jantar e ia levar companhia… já estava com saudades de ver os meus pais e falar um pouco com eles… fui buscar o P … pelo caminho dei lhe conhecimento das intenções do pai dele… agradeceu a minha disponibilidade… e passou a mão dele pela minha coxa … beijou me o pescoço e disse que ia ser óptimo… íamos estar mais tempo juntos e sozinhos… o jantar foi divertido, os meus pais não falavam francês correctamente embora percebessem tudo o que se dizia, e falavam muitas palavras em português mas o P pacientemente lá ia percebendo eu nem me dava ao trabalho de traduzir achava piada aos gestos que eles trocavam e a concentração que ele fazia para os entender… já passava da meia noite quando saímos de lá … separei roupas mais praticas para levar para esta minha nova tarefa… já em casa do P quando estavamos a subir a escadaria para o piso dos quartos ele segurou me pela cintura e foi me perguntando como se dizia em português certas palavras de cariz sexual … ouvir aquele franco-italiano proferir palavras na minha língua materna com aquela voz rouca e com sotaque era de facto excitante e dito tão perto do meu ouvido… fazia me estremecer … sentir a respiração dele no meu pescoço… era no mínimo provocante … já no topo das escadas encosto o à parede aproximo os meus lábios dos dele sem os tocar … apalpei o seu membro… senti o crescer… ele continuava a pedir palavras cada vez mais sensuais… eu já escorria… infiltrei a minha mão por dentro das suas roupas… ele fervia… baixei lhe as calças… deslizei os meus lábios e língua pelas virilhas… gemeu e começou a trocar as palavras… levantou me … encostou me à parede… virou me de costas… afastou a cuequinha e entrou em mim… permaneceu quieto durante algum tempo… só queria me sentir … lambia me e beijava o pescoço… falava me ao ouvido em sussurro … os arrepios que ele me provocava faziam me contrair a vagina e eu sentia o mais duro dentro de mim, a minha anca exigia movimento… ele retinha propositadamente… a sua intenção era intensificar o meu orgasmo… instintivamente levei a mão ao clítoris … tinha necessidade de extravasar… ele pediu me para aguentar mais um pouco… sentia me perto da loucura… fui contraindo cada vez mais a vagina … apertava o mais que podia o seu pénis e ele viu se obrigado a ceder iniciando o tão desejado vai vém que nos fez explodir em uníssono…

7 comentários:

Venus in red disse...

Que arrepio delicioso que (te)imaginei... ;)




Basium

Hana disse...

Oi gostei daqui vou ficar e ja sigo.
com carinho
Hana

BA BOCAGE disse...

Muito bem...
Grande dose de imaginaçao...
Agora é só passar da imaginaçao ao concreto.
Um beijo em ti...

Dida Prazeres disse...

Eu sabia que havia um bom motivo para ter guardado a tua escrita para a sexta feira... ;)

(caliente... mui cliente!!! :D )

O Toninho disse...

O que escreves é fixe, quente, sensual, atrevidote, cool, gosto de ler....
Passei para dar um ola e desejar um bom fim de semana, ando sem pachorra para escrever, e sem vontade pa nada.
Fica bem, Xauzinho

Jaime Piedade Valente disse...

Conheço uma pessoa que defende a tese de que, no orgasmo, o homem explode e a mulher implode. Será verdade?

Papo de Garota disse...

"Nada nesta vida acontece sem que nós tenhamos atraído. Nossas perdas foram por nós construídas e, igualmente, as nossas vitórias."