
…durante toda a semana não vi mais o P… não fui mais ao hospital ele já não precisava de mim … tinha o pai … a irmã e outros familiares que entretanto foram avisados… o estado clínico da sua mãe piorou e ao fim de uma semana faleceu… desde a ultima vez que estive com o P desliguei as emoções … só funcionava profissionalmente… ia sabendo o desenrolar dos acontecimentos pela Dona L ... o P só saía da beira da mãe para comer ou tomar banho… o Sr administrador voltou a controlar a empresa. No dia do funeral sentia me um pouco em baixo… apesar do controlo que a E fazia nas minhas refeições eu pouca vontade tinha de comer… vi o P abatido e mais magro… não ousei me aproximar estava rodeado de muita gente só quis que ele me visse para o caso de precisar de mim… senti um nó na garganta , senti uma vontade enorme de chorar mas as lágrimas não saiam... estavam presas … vejo a Dona L chegar como seu filho … o M… o meio irmão do P que conheci em Reims … cumprimentou me com os tradicionais quatro beijos bem demorados … depois abraçou me longamente… não reagi… não senti nada … continuei fria… dirigiu se ao irmão e abraçaram se… ficaram os dois com as lágrimas nos olhos… e eu continuava sem conseguir verter uma lágrima… No fim do funeral o P foi para casa com os seus familiares … Dona L sofria … morria de vontade de abraçar o homem da sua vida… o Sr administrador… mas ele acabava de enterrar a sua mulher legitima… o momento não era adequado embora os olhares dos dois já falassem tudo… disse lhe que podia ir para casa que eu fecharia o escritório por ela…. O M deixou a mãe em casa depois ofereceu se para me levar ao escritório… fomos em silencio no carro … continuamos em silencio no elevador… não me apetecia falar… ele não parava de me olhar… dentro do escritório encostou me a parede e beijou me como um louco … continuei fria… mas ele não parava … dizendo que eu não lhe saia da cabeça … que me queria … que me desejava… não ofereci resistência… mas não sentia nada como se estivesse anestesiada… deixei que ele me beijasse … me acariciasse … fechei os olhos precisava se sentir qualquer coisa … que algo em mim acordasse… enquanto me despia… a sua boca percorria o meu corpo… ele continuava sôfrego… sedento… ansioso… e teve o orgasmo antes de me penetrar... jorrando involuntariamente contra o meu ventre… o seu gemido despertou me … ele continuou a beijar me mais calmamente e eu comecei a ficar mais solta … o desejo começou a crescer… estava a precisar de mimos e aqueles estavam a saber muito bem… deixei me ir… entreguei me aquelas carícias… mas de olhos fechados… sempre… deixei me amar por aquela boca… aquelas mãos … aquele corpo colado ao meu… que me invadiu e me fez soltar as lágrimas… há muito presas… que explodiram junto com o prazer que aquele vulto me proporcionou… enquanto o M jorrava desta vez dentro de mim as minhas lágrimas continuavam a rolar descontroladamente pelo meu rosto que ele lambia e sorvia alternando com beijos no rosto…