
... Durante a refeição o sr administrador anunciou que ia vender a casa ... ia finalmente viver a tempo inteiro com a mulher da sua vida... dona L... era lindo o amor que eles tinham um pelo outro ... será que se eles tivessem casado contra a vontade dos pais do Sr administrador ainda estariam tão apaixonados? impossível saber... foram impedidos de partilharem uma vida em comum mas ... permaneceram sempre lado a lado numa grande cumplicidade... agora que ele ficou viúvo já podiam partilhar a mesma casa.... o M já tinha a quinta …o P ia para Itália, a irmã deles que vivia em Itália cujo casamento foi adiado devido ao falecimento da mãe também não tinha ideias de regressar a França, a casa ia ficar abandonada... os filhos concordaram com a decisão do pai... afinal aquela casa abrigou um casamento de faz de conta ... todos souberam sempre da existência da Dona L ... e conseguiram conviver sem ódios... sem ressentimentos... o exemplo disso era o bom relacionamento entre o M e o P apesar de serem meios irmãos... custava me imenso que o M sentisse por mim algo mais intenso … eu não queria ser motivo de discórdia entre os dois. A seguir ao almoço o M regressaria a Reims… para alivio meu... se pernoitasse em Paris teria que partilhar a mesma casa que eu e o P e não me iria sentir bem... quando chegamos ao edifício do escritório o M despediu se de todos e deixou me para o fim... sussurrou que queria falar comigo a sós... o P ficou pensativo e o Sr administrador franziu a testa quando lhes disse para seguirem para o escritório que eu iria depois... quando ficamos sós o M olhou me bem nos olhos e perguntou se eu amava o P … respondi lhe que não sabia se era amor mas fosse o que fosse era bom e de momento era com quem eu queria partilhar os meus dias … de seguida perguntou se eu estaria disposta a ir para Itália com o P … fiquei em silencio por uns tempos … por fim respondi que não com um nó na garganta… abraçou me… soube me bem aquele longo abraço amigo… depois beijou me rapidamente nos lábios e foi se embora… aquelas perguntas do M inquietaram me... ele tocou num ponto que eu tentava não pensar muito… como iria ser quando o P fosse para Itália… sacudi a cabeça e recusei continuar a pensar no assunto… repetia mentalmente “vive o momento” … “vive o momento”… quando cheguei ao piso 12 senti o peso dos olhares do pai e do filho como se me interrogassem silenciosamente embora por motivos diferentes… ignorei e vinguei me no trabalho. À noite jantamos em silencio o P continuava a interrogar me com o olhar … senti que ele estava com medo das palavras… mais concretamente com medo das minhas respostas… nem ousou me tocar… depois de muito hesitar… perguntou se havia algum problema… não respondi … peguei na mão dele levei o até ao quarto … despi o suavemente alternando com longos beijos… deixei os meus lábios percorrer todo o seu corpo… amei o com toda a doçura … saboreei o com toda a gula … fiz lo gemer com toda a satisfação