quinta-feira, 30 de julho de 2009

... À flor da pele




… Os convidados eram amigos de longa data do Sr. Administrador e Dona L… estavam ligados a vinicultura… o assunto discutido à mesa só podia ser sobre as colheitas… fiquei a saber pela primeira vez o que motivava o P a ir para Itália, ele queria se dedicar à vinicultura … os terrenos pertenceram ao seu bisavô, segundo ele era uma boa casta mas o bisavô teve que desistir por razões politicas na época do Mussolini, teve de abandonar o país e o P sentiu o apelo para seguir as pisadas do bisavô… fiquei triste… pensativa … por uns momentos abstrai me daquelas conversas … só via os rostos… a Dona L e Sr. Administrador com semblante triste… o P muito empolgado a falar no seu projecto com os convidados… o M estava calado… ora olhava para o irmão ora olhava para mim… travava uma luta entre o amor que sentia pelo irmão e o desejo que sentia por mim… eu … sentia me embriagada… mesmo sem beber… levantei me da mesa precisava tomar ar… saí para o exterior… para o silencio da noite… algum tempo depois senti alguém perto de mim… era Dona L…. sentiu a minha tristeza … queria saber o que eu sentia pelo P. … não soube o que responder… falamos sobre o plano do Sr. Administrador para convencer o P. a ficar… avisei Dona L. que nunca forçaria o P a desistir do seu sonho… só nos conhecíamos há menos de dois meses o que estava acontecer entre nós era muito bom mas podia ser passageiro… eu não queria pensar no futuro… só queria viver o momento… se a conversa à mesa me entristeceu a conversa com Dona L. não foi melhor… ficamos um pouco em silencio que foi interrompido pelo P que nos veio chamar… tinham decidido jogar bilhar… Dona L seguiu à frente … o P atrasou o passo e beijou me longamente… senti o calor da sua mão no meu seio… seguimos para um subterrâneo da casa que eu desconhecia, foi uma divisão que criaram no tempo da invasão alemã , onde escondiam “les partisans” os elementos da resistência francesa contra os nazis, essa divisão foi transformada em salão de jogos… no centro do salão estava uma mesa de bilhar… nunca tinha jogado… o Sr. administrador tratou logo de formar pares … e incumbiu o P de me ensinar a jogar… e claro aquela cabecinha do P ficou logo com ideias… ele sabia que as minhas costas eram um ponto erógeno muito forte… um leve toque nas costas conseguia me dar mais prazer que um toque nos seios… e quanto mais leve era o toque mais louca de desejo eu ficava… um simples sopro me fazia estremecer… com o pretexto de me ensinar a jogar ele usou e abusou discretamente desses toques que me punham ao rubro… mesmo os toques por cima da roupa me provocavam… para mim estava a ser mais difícil o provocar… mas sempre que ele se aproximava de mim por traz desde que o ângulo me protegesse da visão dos outros eu tocava lhe no sexo… eu adorava estes jogos de provocação… sozinhos ou com gente por perto eram sempre excitantes… era um jogo de resistência … quase sempre ficávamos empatados… e eu humedecia … aliás comecei a achar que estava demasiado húmida… mais que o habitual… decidi ir a casa de banho… estava com o período… nem me lembrei que estava na altura de vir, e como preparei o saco a correr nem vim preparada para tal… tive que improvisar… já não ia haver a desejada noite de amor com P… em quinze dias só fizemos uma vez no prado à tarde como aperitivo a prever uma longa noite só para nós… depois da decepção a minha mente perversa começou a funcionar... o P ainda não sabia … ele ia continuar a provocar me … e eu ia tentar o provocar ainda mais… e na hora de ficarmos sós … iríamos cada um para o seu quarto… senti que fiquei com um sorriso maquiavélico… regressei ao salão estavam à minha espera , era a minha vez de jogar… estava a participar em dois jogos… o do bilhar e o da sedução… íamos ficar os dois sedentos e sem nos podermos saciar … mas era mais forte que eu … sempre que havia oportunidade… continuava a provocar o P com mais intensidade… ele também não perdia uma… acho que o jogo ficou tão intenso que nos esquecíamos que estávamos acompanhados… já estávamos no ponto em que se ficássemos sozinhos iríamos cair nos braços um do outro com fúria… claro que perdemos todos os jogos de bilhar… a nossa concentração estava noutro jogo… até que ele me disse ao ouvido: “ vamos sair daqui ?” aproveitei para falar discretamente à Dona L sobre o período, prontificou-se logo a sair comigo do salão para me ajudar … depois dirigi me para o meu quarto … fiquei à espera dele … eu sabia que ele vinha… estava excitadíssima e ao mesmo tempo divertida … ele entrou feito louco abraçou se a mim … beijamos nos com loucura … sedentos… as nossas mãos frenéticas passeavam por cima da roupa… quando a mão dele me ia arrancar as cuecas segurei a … olhou para mim sem perceber … aproximei a minha boca do seu ouvido e disse lhe baixinho que estava com o período… ele sentia se a explodir de desejo… andou para a frente a para trás … inquieto… o volume do seu sexo era bem visível através das calças … eu mordia os lábios para não rir .. mas toda eu tremia de excitação … como eu desejava aquele homem… encostei me a ele… beijei o … deixei que a minha boca percorresse o seu pescoço… o seu peito … fui descendo … libertei o eu sexo mais duro que nunca… saboreei o … ele interrompe… queria entrar em mim … precisava de me sentir … compôs se… pega na minha mão e leva me até a casa de banho… entre beijos sedentos fomos tirando a roupa… encaminhamos nos até ao chuveiro… e tocamos nos sem receios… sem pudores… senti tudo com maior intensidade… entrou em mim mais desejoso que nunca … e delirei intensamente … senti naquele momento que ele era importante para mim… nossos fluidos misturam –se na agua corrente com alguma cor…

quarta-feira, 22 de julho de 2009

... O cio




… Fiquei mais um pouco à entrada de casa… dei um tempo para eles tomarem banho … tínhamos de partilhar a mesma casa de banho… e eu não queria ficar muito perto deles… entretanto subi para o primeiro piso… a casa de banho ainda estava ocupada… entrei no meu quarto e fui logo agarrada pelo M…. ainda estava molhado do banho gotas de agua escorriam do seu cabelo… aquele contraste frio quente arrepiou me… estremeci… eu já não pensava em mais nada… precisava de aliviar o fogo que me queimava… correspondi aos seus beijos e às carícias frenéticas … a toalha que o cobria caiu e senti o seu sexo bem duro no meu ventre… estávamos demasiado acesos para preliminares… era urgente a satisfação imediata… estávamos sedentos e esfomeados … ele pegou me ao colo … entrou em mim… abracei o pela cintura com as minhas pernas … agarrou me a cabeça e enquanto me beijava com fúria as suas ancas iam de encontro às minhas como um mar revolto contra as rochas… gememos em uníssono tentado abafar o ruído mordendo os lábios… os nossos corações pareciam tambores e ficaram mais acelerados ainda quando ouvimos a porta da casa de banho abrir era o P…. fui a correr fechar a porta do quarto à chave… ele era bem capaz de entrar no meu quarto só para me provocar … em que loucura eu estava metida… desde que conheci o P sentia me um animal com cio permanente e como se isso não bastasse o irmão dele também tinha que mexer comigo… esta situação já me estava a preocupar … durante anos fiquei indiferente a todos os homens que me abordavam e agora tinha de me interessar logo por dois irmãos… eu tremia sentada no chão… encostada a porta… e senti o P a mexer discretamente na maçaneta da porta… ele queria me apanhar de surpresa… o M. olhava para mim também preocupado… pedi lhe para manter distancia de mim enquanto estivéssemos juntos naquela casa … eu não sabia como me ia aguentar mais um dia naquela casa naquele clima … demos um tempo para o P entrar no quarto dele … espreitei para o corredor … dei sinal para o M. sair… de seguida fui tomar banho… fiquei um longo momento a sentir a agua a cair no corpo… e a reviver os acontecimentos daquele dia que ainda não tinha terminado… ri ao lembrar me quando rebolei no prado com o P… fiquei séria quando revivi os momentos amorosos de Dona L com o Sr. Administrador… e fiquei preocupada porque mais uns segundos e o P dava comigo e com o irmão enrolados… continuei debaixo de agua como se isso bastasse para limpar a memória… mas não me tranquilizava… sentia me exausta … dirigi me ao meu quarto enrolada na toalha… atirei me para cima da cama e sem dar por ela adormeci… não sei que tempo decorreu… só sei que fui despertando com pequenas comichões por varias partes do corpo… eu sacudia os braços e mexia o corpo como que para sacudir algum mosquito… depois essa comichão concentrou se nas minhas coxas bem perto do meu sexo … já não era bem comichão mas uma sensação muito boa que me começava a excitar… o meu corpo ondulava com o prazer que estava a sentir… então uma boca se aproximou da minha roçou nos meus lábios e me despertou de vez… era o P… riu se e mostrou me uma pena de pássaro … depois tranquilamente passou a pena pelo meu rosto e disse que estavam todos a minha espera para jantar… dei um pulo da cama e fui me vestir à pressa … olhei para o espelho o meu cabelo estava horrível deitei me com ele molhado ficou todo levantado… voltei à casa de banho molhei novamente o cabelo e fiz um rabo de cavalo e tudo isto sobre o olhar atento do P que se divertia da minha azafama… sentia me afogueada com toda esta correria… quando cheguei à mesa acompanhada pelo P vi que haviam mais convidados senti me incomodada porque estavam a minha espera para servir o jantar… como se isso não bastasse para me pôr nervosa fiquei sentada entre o Sr. Administrador e o P e com o M em frente… sentia as mãos a tremer… e saber que o P ia me provocar menos tranquilidade me dava…

sexta-feira, 17 de julho de 2009

... Apreciando...





… Acompanhei o P até a estrebaria … beijou me longamente depois montou o cavalo e partiu em direcção às vinhas…adoraria ir vindimar mas era demasiado desgastante estar na presença dos dois irmãos… o M já não me olhava discretamente como fazia naquele fim de semana que nos conhecemos… desde que fizemos amor no escritório, no dia do funeral da mãe do P, ele não conseguia ser discreto … eu tinha receio que o P percebesse … eu não queria que eles se aborrecessem por minha causa… eu não devia ter vindo com o Sr Administrador e Dona L… absorta nos meus pensamentos dirigi me à traseira da casa onde almoçamos, à procura de um lugar fresco … ouvi o Sr. Administrador a falar de mim… parei curiosa a tentar perceber o assunto… fiquei gelada quando percebi … o Sr. Administrador estava a utilizar todos os meios ao seu alcance para convencer o P a desistir de ir trabalhar para Itália e ficar a liderar a empresa e eu fazia parte desse plano … ele estava esperançado que o P se apaixonasse por mim… ele não fazia a mínima ideia que nós já estávamos envolvidos… a Dona L guardou segredo e percebi um riso disfarçado dela … e se o P se apaixonasse mesmo por mim? e me pedisse para eu ir para Itália com ele? e se eu aceitasse? lá se ia o plano do Sr. Administrador por água abaixo… se ele se aperceber que há qualquer coisa entre nós de certeza que me vai pedir para o convencer a ficar em França… isso eu nunca faria… tinha de me distanciar do P na presença do Sr. Administrador. Mesmo assim fiquei com pena dele… a sua intenção era finalmente vir viver com Dona L para esta casa onde o M morava e deixar a empresa… se o P não ficar a empresa será vendida… depois de ouvir esta conversa voltei para trás … procurei um lugar fresco dentro de casa e sentei me a ler um livro… não sei bem ao fim de quanto tempo… ouvi respirares ofegantes e gemidos sensuais perto de mim… levantei ligeiramente a cabeça e vi o Sr. Administrador e Dona L a beijarem se e a acariciarem se… devem ter pensado que eu fui para as vindimas… escondi me mais um pouco … não ousei os interromper … evitei olhar … incomodou me estar a invadir a privacidade deles… mesmo que de forma involuntária… desejava com todas as forças para que eles não me descobrissem… a excitação deles contagiava me … as vezes olhava na direcção deles… que energia que eles ainda tinham … no meu campo de visão só conseguia ver o corpo dele… ainda tinha um corpo interessante … fazia me lembrar o P… e a minha mente ficou povoada com as nossas sessões de sexo no escritório… humedeci… fiquei completamente excitada… e eles nunca mais paravam… estavam a matar saudades já não estavam juntos desde que ele viajara e fora obrigado a regressar por causa da mãe do P… esta imagem dos dois estava a pôr me doida… eu já não conseguia ficar quieta… finalmente acabaram … mas nunca mais se iam embora… a minha única saída era passar por eles… mais uns beijinhos …. mais umas palavras amorosas… e eu a desesperar… acabaram por subir ao primeiro andar… quando tive a certeza que não seria vista saí rapidamente para fora de casa… sentia um desejo incontrolável de fazer amor … sentia me a queimar por dentro… andei sem rumo pelas redondezas só regressei a casa quando avistei ao longe os cavalos do P e do M… chegamos quase ao mesmo tempo… se eu já estava em chamas o olhar dos dois ateou ainda mais o fogo… e isso devia ser bem visível no meu rosto… no meu olhar… porque o P. já me conhecia bem… e eu percebi o seu olhar… se naquele preciso momento os dois me agarrassem eu não iria conseguir resistir… o M passou por mim ... apertou o maxilar e seguiu ... o P veio por trás de mim colocou as mãos na minha cintura... beijou me o pescoço... estremeci... passou os labios pelas minhas costas ... fiquei com as pernas bambas... deixou me ali atordoada... e seguiu... ele sentiu que eu estava em chamas ... ia se vingar por eu lhe ter metido o pé entre pernas na hora do almoço... iria me provocar toda a noite... só esperava que o Sr. administrador não percebesse...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

... No Prado







… Quando regressei o P e o M já tinha chegado… avistei os ao longe… os meus batimentos cardíacos pareciam tambores… fiquei com um nó na garganta quando me apercebi que os dois já me tinham avistado e não paravam de olhar na minha direcção… tentei disfarçar o meu nervosismo olhando para a paisagem … mexendo numa planta ou outra evitando olhar na direcção deles… não pude evitar a aproximação estavam mesmo na porta da entrada… o P estava mais moreno… uma semana ao ar livre fez realçar o seu aspecto latino… tinha o rosto e o peito brilhantes do suor … estava mesmo muito quente … que vontade que eu tinha de o abraçar… beijar… de o cheirar … fazer amor ali naquele exacto momento, sentir lhe a pele salgada… mas tentei me manter fria… limitei me a dizer bom dia sem os cumprimentar com os tradicionais quatro beijos… falei do calor como que para justificar o rubor que sentia na minha face devido aos olhares persistentes dos dois… senti que a minha voz tremeu e ficou rouca do nervosismo … enfrentar o P ao fim de quinze dias ainda para mais na presença do M provocou em mim um caos emocional… felizmente chamaram para almoçar… aproveitei para escapar à presença deles com a desculpa de ir lavar as mãos… fechada na casa de banho soltei a pressão camuflada dentro de mim… tremi descontroladamente por uns minutos… respirei fundo… lavei o rosto… demorei um pouco para que todos se sentassem e eu ficasse bem longe dos dois… quando cheguei à mesa o único lugar livre era em frente ao P… e ao lado do M… de quem teria sido a ideia de reservar aquele espaço livre para mim… tinha de me concentrar no prato… estávamos a almoçar debaixo de um alpendre … daquele lado da casa já fazia sombra corria uma brisazinha suave... mas eu sentia me arder … o olhar do P queimava me … ele fazia questão de me pedir ou o pão ou o vinho ou a travessa só para me forçar a olhar para ele… mas eu evitava olhar directamente nos olhos … de vez em quando sentia o braço do M a roçar no meu… estremecia … ele também… não percebi se era acidental … a comida custava a passar na garganta… assustei me quando ouvi o Sr. Administrador a perguntar se eu não gostava da comida… gaguejei um pouco ao dizer que estava óptima mas que estava com pouco apetite… que raiva estava tudo a olhar para mim… o P tocou me na perna com o pé … o que fez com que eu o olhasse nos olhos… estava a divertir se com a situação… como ele gostava de me ver nervosa… isso fez com que eu ficasse zangada vinguei me na comida… limpei o prato todo e ainda fui buscar mais a travessa… quando me zangava conseguia ter aquela barreira no olhar que me protegia … comecei a olhar para ele com ar de desafio … olhei bem em redor para ver se alguém estava a olhar para mim principalmente o Sr. Administrador … estava entretido a falar com Dona L. … o M. falava com o seu vizinho de mesa… e eu aproveitei para meter o meu pé entre pernas do P… não com muita força… engasgou se … trinquei um pouco de pão para não desatar a rir as gargalhadas… depois de se recompor… fitou me com ar ameaçador… mas isso não me assustava embora eu soubesse que a vingança ia ser terrível … ia tentar manter distancia dele… bem comidos e bem bebidos a conversa estava animada alguns trabalhadores tinham almoçado na nossa mesa e começaram a contar algumas peripécias ao Sr, Administrador … o M aproveitou a distracção e pôs a mão dele na minha coxa… engoli em seco … fiquei perturbada ainda bem que o P estava distraído com a conversa… decidi me levantar da mesa … era desgastante conter aquela situação… o P seguiu me e disse que me queria mostrar qualquer coisa no campo… caminhamos por uns tempos em silêncio … um pouco constrangedor… desde do incidente com a mãe dele que não falavamos… quando chegamos a um prado lindíssimo com flores do campo que são as minhas preferidas… agarrou me pela cintura olhou bem nos meus olhos e disse que morria de saudades do meu cheiro… das minhas carícias …. dos meus beijos… e sofregamente nos entregamos com urgência … em pleno sol escaldante … ao ar livre … ao som da natureza… rebolamos … deliramos … depois ficamos inertes olhando um para o outro matando saudades … fomos despertados por uma cavalgada era o M a regressar para as vindimas … mas a vegetação escondeu nos… vestimo nos estava na hora de ele regressar para ajudar o irmão…

terça-feira, 7 de julho de 2009

... O olhar




… Estava com imensas saudades do P já há duas semanas que não o via… a presença do Sr. Administrador ajudava a lembrar me constantemente… eles eram muito parecidos… tinham o mesmo olhar penetrante… aquele olhar que nos invade o intimo e nos percorre em busca da porta onde escondemos o verdadeiro eu… com um olhar destes só temos duas opções ou desviar o olhar … ou deixar mo nos hipnotizar por ele… existe uma terceira opção uma luta de olhares criando uma barreira protectora mas comigo só funciona quando estou zangada ou quando odeio essa pessoa… quando amo ou quando gosto fico frágil e deixo que entre em mim… foi óptimo trabalhar com o Sr. Administrador… ainda não o conhecia bem… aprendi muito profissionalmente… devido à falta de experiência do P fizemos alguns erros que foram detectados pelo Sr. Administrador… orientou me com respeito e sabedoria de mestre… a minha admiração por ele foi crescendo dia após dia… o olhar dele não era um olhar de desejo… apesar de penetrante … nem eu o via dessa maneira … para mim era o meu chefe que merecia todo o meu respeito… mas ele não parava de me olhar como se me estivesse a ler… intrigava me essa leitura… no ultimo dia de trabalho dessa primeira semana com ele a Dona L veio falar comigo... ela e o Sr. Administrador iam passar o fim de semana a Reims e traziam o P de volta… pediram me para ir com eles… fiquei dividida entre a vontade de estar com o P e a vontade de não me encontrar mais com o M e muito menos estando os dois irmãos juntos… recusei… vi uma suplica no olhar dela … como ia explicar aquela mulher que me envolvi ao mesmo tempo com o filho e o enteado e que ia ser complicado estar novamente na presença dos dois… o Sr Administrador fazia muita questão que eu fosse… ela não sossegou enquanto não me convenceu… e lá fui eu… porque razão queria ele que eu fosse? Em que estaria este homem a pensar? Preparei as minhas coisas a correr como já vinha sendo habito… e saímos no sábado bem cedo … à medida que a distancia encurtava o meu coração aumentava o ritmo… tinha de arranjar forças para resistir aqueles homens… entrei um pouco em pânico teria de estar atenta ao Sr. Administrador algo me dizia que ele andava com alguma coisa em mente… quando chegamos nem o M nem o P estavam em casa … tinham ido para as vinhas… respirei um pouco de alivio… acalmei um pouco o meu nervosismo… indicaram me um quarto … vesti uma roupa mais leve … estava muito quente… ainda faltava uma hora para almoçar… decidi relaxar um pouco com uma caminhada pelas redondezas …

quinta-feira, 2 de julho de 2009

... Omissão ou mentira?


... Continuei no colo do M. durante algum tempo até os meus soluços acabarem e o meu corpo parar de estremecer… olhei nos seus olhos e beijei o com ternura … ele era um misto de satisfação e constrangimento… eu sabia que ele estava a pensar no irmão… tranquilizei o … eu não era propriedade de ninguém … apesar de tudo ter acontecido num momento em que eu me sentia frágil… intimamente eu já o desejava… não com a mesma intensidade que desejava o P. mas a curiosidade era grande e só não o fizemos em Reims porque ele não quis… já mais relaxada e consciente do momento senti vontade de o saborear melhor… os seus problemas de consciência ofereciam resistência mas a minha boca ia descendo e ele ia cedendo… mergulhei o seu sexo na minha boca… ele estremeceu … ficou húmido e escorregadio… suguei o … deslizei a língua bem lentamente … percorri cada milímetro daquele membro erecto e irrequieto… sentir o seu prazer a cada gesto meu… humedecia me … a minha tesão aumentava… e o seu membro cada vez mais duro… não aguentei e enquanto a minha boca o devorava … a minha mão foi acariciando o meu clítoris… impus o mesmo ritmo aos dois gestos… mas o meu orgasmo chegou primeiro… entreguei me aquele prazer não conseguindo conciliar o prazer dele… ele percebeu e rapidamente põe me de quatro entrando em mim ... fazendo me perpetuar o orgasmo… senti o gemer perto do meu ouvido ... esse som intensificou o meu prazer... quando descemos à terra beijamo nos longamente como se fosse uma despedida e prometemos não contar nada a ninguém … nunca… por causa do P … apesar de eu ser livre de fazer o que bem entendesse eles eram irmãos e podia ser motivo de discórdia entre eles … o M levou me a casa… era um bom conversador… em certos movimentos fazia me lembrar o P … tinham o mesmo jeito a franzir a testa… como o pai deles o Sr administrador… enquanto o olhar do P era tão intenso como o do pai… o olhar do M era idêntico ao da Dona L… cheguei a conclusão que eram os genes do Sr. Administrador que me faziam sentir esta atracção pelos dois irmãos… ainda bem que viviam em cidades diferentes ia ser muito complicado gerir este desejo pelos dois.
No dia seguinte quando chego ao piso 12 estava o Sr administrador a assumir o comando da empresa … Dona L informou que o P foi com o irmão para a quinta em Reims… durante uma semana…