sexta-feira, 31 de outubro de 2008

... Na sala de reuniões


… Percebendo o meu embaraço em enfrentar o Pai dele depois de termos estado sozinhos no gabinete, continuou a mostrar me as restantes instalações para me dar algum tempo. Fiquei deliciada com a sala de reuniões, uma mesa enorme, 7 m talvez….. o que me havia de passar pela cabeça… fazermos amor naquela mesa….olhei para ele os olhos dele sorriram, pensamos o mesmo, mas não era altura ideal para isso. Sozinhos naquele espaço todo durante seis meses (só com a dona L. a senhora simpática que está na recepção) como iríamos trabalhar? Será que fiz bem aceitar a proposta? Quando o pai dele regressar ele vai para Itália e depois como vai ser? Depois vê se ….agora estava na hora de me despedir e regressar ao piso 8. Ele acompanhou me até ao elevador e disse me ao ouvido “ está atenta aos e-mails”. Passei o resto da tarde acertar com o meu chefe os pormenores da minha mudança, tinha de ficar mais dois dias no piso 8 . Na hora de sair chegou um e-mail da administração, era dele e dizia “fiquei sozinho, vem… quero te” fiquei arrepiada de excitação. Subi ao piso 12, bati à porta, foi ele que veio abrir, meu coração como sempre que estou com ele pôs se aos pulos, deu me a mão e levou me à sala de reuniões, encostou me aquela mesa enorme e começou a beijar me docemente, sem pressas, foi me tirando a roupa, deitou me na mesa , sua boca deslizava suavemente pelo meu corpo provocando me pequenos e deliciosos choques eléctricos que me faziam deslizar pela mesa, enlouqueci quando me acariciou e sorveu o clítoris e gemi sem reservas….depois….. ajoelhei me em frente a ele beijei o e fui despindo o . beijei o seu pescoço, o seu peito, tirei lhe as calças, o seu sexo já estava demasiado agitado, fui descendo pelo seu ventre…ele gemeu … sentou se pediu para me sentar no colo dele , sentei e fiz lo entrar dentro de mim, ele voltou a gemer e me sussurrou ao ouvido “ é bom sentir o teu calor “ , isso me excitou ainda mais , as minhas ancas baloiçaram suavemente enquanto eu o olhava e ia vendo a transformação na cara dele da sensação que ele estava sentindo, fui acelerando…. acelerando…..acelerando ele fechou os olhos e gemeu de prazer , depois inclinei me um pouco para traz e ainda com ele dentro de mim acariciei meu clítoris e me vim com ele a olhar para mim deliciado… deitamo-nos de lado em cima da mesa, bem juntinhos e adormecemos…..

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

... A proposta

…O Sr administrador levantou se veio até mim e pediu me para me sentar no sofá, perguntou se eu queria alguma bebida, descartei qualquer bebida alcoólica e pedi um chá, ele dirigiu se a recepção, e enquanto isso fiquei observar melhor a sala , estava decorada de uma maneira sóbria mas com muito bom gosto em tons de vermelho bem escuro e preto era um gabinete quente e acolhedor, e aquele sofá era lindíssimo, aquele sofá…. despertou o que eu queria esquecer, fechei os olhos e comecei a imaginar eu com ele a fazermos amor ali mesmo, senti me humedecer, senti o cheiro dele, respirei o bem fundo, mas achei que era demasiado real, abri os olhos e gritei de susto, era mesmo ele que estava ali bem perto de mim, eu não o ouvi entrar absorta que estava nos meus pensamentos, ele riu se e eu fiquei furiosa, sou demasiado emotiva tenho tudo a flor da pele , assusto me e coro com muita facilidade. Levantei me rapidamente do sofá e distanciei-me dele. Perguntou porque ando a evitá-lo entretanto entra o Sr. administrador todo sorridente a dizer: - já chegaste meu filho, foi mesmo na hora certa ia agora mesmo fazer a proposta a menina F. Aiiiiiii, eu não estava nada a gostar daquilo ele afinal é filho do administrador , prevejo sarilho muito sarilho…
A proposta era a seguinte o Sr administrador ia se ausentar do país por 6 mêses para prospecção no mercado estrangeiro, o filho adiou uma proposta de trabalho na Itália para substituir o pai e eu ia dar apoio administrativo ao filho mas só por 6 mêses depois voltaria ao meu antigo trabalho, vantagens? Ia ganhar mais….desvantagens como iria trabalhar com ele sempre ao pé de mim, será que íamos fazer sexo o dia todo? Já com o pai ali ao lado já nos devorava-mos com o olhar. Agora porquê eu ? parece que o meu chefe informou que eu era a mais eficiente, não sei, os meus colegas vão achar que é outra coisa. Não sabia se havia de aceitar ou não, pedi um tempo para pensar, só me deram um dia. Agora sei o nome dele P…, ele olhava para mim ansioso queria que eu aceitasse já, e para ganhar tempo disse que me ia mostrar as restantes instalações do piso 12, entretanto o pai dele recebeu uma chamada e entramos num gabinete que supostamente iria ser o meu, mal ficamos sozinhos beijamo-nos com tanta fúria que até fiquei com os lábios doridos e a latejar, o P… sentou me na secretaria, beijou o meu pescoço, os meus seios, tanto as minhas mãos como as dele percorriam freneticamente os nossos corpos, sempre com a mesma fome a mesma urgência de sempre, era assustador a nossa dependência um do outro, mas naquele momento eu não queria pensar nisso, gemi um pouco alto quando ele tocou com mão no meu sexo, ele fez shiu no meu ouvido (o pai estava ali ao lado) mas era difícil abafar ele fazia me entrar noutra dimensão, numa entrega sem reservas e naquele momento eu só queria que ele entrasse em mim com fúria ,com fome, com desejo, e numa tentativa de abafar os meus gemidos ele não tirou a boca dele da minha, prendeu o meu rosto com as mãos e eu abracei o tronco dele com as minhas pernas, eu quase sufocava, de não poder explodir livremente, soltei me da boca dele e ferrei a minha mão enquanto explodíamos de prazer.
Ficamos um pouco abraçamos ainda não estávamos saciados, mas tínhamos de sair dali, tínhamos de nos compor e acalmar, entretanto ele pediu tão carinhosamente para aceitar a proposta, não resisti …aceitei… o problema agora era passar pelo Sr administrador sem corar….


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

...De volta ao piso 12




…Voltei ao meu gabinete decidida a não ceder enquanto não soubesse quem ele era, mas não era só por isso, incomodava me esta dependência. Na sua presença eu sentia me como um ser telecomandado, o meu corpo obedecia lhe cegamente . Sim eu desejava esse homem mas também queria ter auto-controlo sobre o meu corpo. Preocupava-me ele estar ligado a administração, tinha de saber mais pormenores. Não podia perguntar aos meus colegas de gabinete, eram só homens e dois deles já tinham tentado me beijar, um deles levou uma joelhada num sitio que lhe doeu muito, ao outro ferrei lhe a língua, portanto devem estar mortinhos por se vingarem.
Mas a este não consigo mesmo resistir. Mal cheguei ao gabinete, já estava o meu chefe fulo a perguntar por mim. Lembrou me que o mapa urgente que tinha pedido por e–mail tinha que ficar pronto ate ás 12,30 h. Apaguei todos os e-mails remetidos pela administração pensando serem todos dele, os últimos nem os li, precisava de paz interior para fazer o meu trabalho. A meio da tarde o meu chefe veio me perguntar se eu não li um e-mail da administração, eu comecei a gaguejar perguntando qual e-mail. A resposta do chefe veio como um punhal directo ao meu peito, estou a ser um pouco dramática mas foi isso que senti. A administração tinha mandado um e-mail para me apresentar no piso 12 para esclarecer uma duvida no mapa que fiz de manhã. Ele controlava me emocionalmente e profissionalmente. Lá fui eu ao piso 12 . Quanto mais o elevador subia mais eu tremia, não sabia se de raiva por ele ter conseguido se por excitação de o voltar a ver. A ideia de ele estar a minha espera à porta do elevador fez meu coração saltar do peito com tanta intensidade que até doeu. O elevador parou…..fiquei com falta de ar….abro a porta devagar….ninguém…. não sei definir se senti alivio ou decepção….continuei bati á porta do gabinete com a respiração acelerada, minhas mãos tremiam, uma voz feminina deu ordem para entrar….relaxei…
Uma senhora bem simpática com alguma idade indicou me outra porta para bater….meu coração voltou a saltar, a continuar assim ainda vou ter um ataque cardíaco, uma voz masculina instruiu para eu entrar…..ufff não é ele, que alivio ele não é o Sr administrador….fiquei mais calma, sem olhar para mim, o Sr administrador foi me fazendo as perguntas que achou necessário sobre o tal mapa, depois de esclarecido olhou para mim satisfeito e eu quase desfaleci, aquele olhar era igual ao dele, não tão intenso, não tão penetrante mas muito parecido….




terça-feira, 28 de outubro de 2008

...a solo...

(foto de Sasha Huttenhain)
… chegou um terceiro e-mail, mais longo e mais devastador

“ preciso de ti… quero sentir o sabor da tua boca… mimar o teus seios…passear as minhas mãos no teu corpo ondulado…. sentir a tua humidade entre as tuas coxas e entrar dentro de ti… sentir o teu calor …. o teu cheiro…ouvir os teus gemidos….quero te muito… vem “.

Olho em redor e embora soubesse que estavam todos ocupados nos seus afazeres laborais, sentia me observada, fiquei com receio que o meu rosto deixasse transparecer o que eu estava a sentir . Os e-mails não paravam, a intensidade das suas palavras aumentavam e o meu fogo também, estava a ser insuportável continuar a trabalhar, (aliás ainda não tinha sequer começado) toda eu tremia e isso era visível na cadeira , precisava de sair dali… não….não fui ter com ele…fui a casa de banho… com passo acelerado na esperança de não estar ocupado…..livre ....estava livre, fechei rapidamente a porta , respirei bem fundo, as palavras dele perseguiram me até ali, encostei me à parede desapertei as calças e servindo me da humidade já abundante da minha vulva, alternando com a humidade da minha boca comecei acariciar meu clítoris…. docemente …..depois furiosamente, a minha respiração aumentou, meu coração disparou, o meu corpo arqueou no momento em que um calor percorreu todo o meu corpo… o vulcão acalmou. Deixei me escorregar pela parede, sentei me no chão, abracei-me e fiquei ali um pouco para restabelecer o meu caos interior…

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

... primeira resistência à submissão


…Conforme ia descendo as escadas ia me aproximando da realidade, tinha de ir trabalhar e já ia demasiado atrasada , consciente da situação desatei a descer os degraus dois a dois. Quando cheguei ao meu gabinete reparei logo no olhar furioso do meu chefe fazendo sinal para o relógio, e durante o dia todo ele vingou–se matando me de trabalho. Por um lado foi bom, aliviou o meu pensamento, aquele homem que conheci no elevador tinha demasiado poder sobre mim. Não sabia quem era, como se chamava e no entanto já éramos tão íntimos e isso provocava me um misto de excitação e preocupação. Eu não podia pôr em risco o meu emprego não podia voltar a chegar tão tarde como naquele dia.
Por isso no dia seguinte quando cheguei ao elevador e ele não estava fiz um esforço sobrenatural e sai mesmo no piso 8 embora o meu corpo se sentisse atraído para subir.
As instruções de trabalho vinham geralmente por e-mail, e como fazia todos os dias fui verificar quais as tarefas a executar naquele dia. Seleccionei as que diziam a palavra “urgente”. Uma delas era a elaboração de uma mapa pedido pelo meu chefe, e a outra era da administração. Achei estranho porque a administração só trabalha directamente com os nossos chefes. Abri o e-mail e em letras garrafais dizia “PORQUE NÃO VIESTE? FIQUEI A TUA ESPERA”, tremi, tremi durante muito tempo. Aquele homem sabe quem eu sou, como me chamo, é da administração ou trabalha lá. Por isso é que no outro dia eu fui lá levar uns documentos ao piso 12…. foi ele que pediu. Ironia do destino ou lá o que é isso, no dia anterior cheguei tarde ao trabalho porque tive uma sessão de sexo sem saber com o ………Sr. Administrador ?...tomara que não seja. Elimino o e-mail sem responder, segundos depois aparece outro “QUERO-TE, ESTOU A TUA ESPERA, RESPONDE”,
As minhas mãos tremeram por cima do teclado a responder “NÃO VOU”. Tento voltar aos meus afazeres com alguma dificuldade de concentração, fiquei com uma dor no peito, a respiração ofegante, numa luta entre o corpo que pedia para ir e a razão que me dizia para não ir…

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

...Nas escadas....

...No dia seguinte não o vi no elevador, fiquei desorientada , entrei em piloto automático e deixei me ir com as pessoas que iam subindo. Quando fiquei sozinha mo elevador estava parada no piso 10. Mecanicamente o meu dedo carregou no 12 e continuei a subir. Quando a porta abriu ele estava ali a minha espera, ele sabia que eu ia. Fiquei presa no seu olhar, como que hipnotizada, meu coração quase que me rasgava o peito de tanto saltar, foi preciso ele me agarrar pela cintura para eu sair do elevador. Nossas bocas se unirem desenfreadamente, nossas mãos não paravam de passear pelos n/ nossos corpos, continuávamos a querermos nos com urgência, ele exibiu os meus seios , beijou os , sugou os, com a mesma sofreguidão, virou me de costas , encostou se a mim apalpou o meu sexo fazendo me gemer de prazer, nesse momento senti o seu sexo a endurecer, o que me provocou maior excitação. Pus as minhas mãos atrás das costas para acariciar o seu sexo, nesse momento fomos despertados pela chegada do elevador, corremos para as escadas, empurrei com o pé o meu saco que estava no chão, e ficamos assim encostados um ao outro atentos aos movimentos. Os nossos corações pareciam tambores, olhei o seu rosto que estava tenso e atento, olhei para o chão e vi as minhas coisas todas espalhadas, comecei a imaginar alguém a descer as escadas e ver me assim de seios expostos, deu uma vontade descontrolada de rir, ele rapidamente pôs a mão na minha boca para abafar o meu riso, mas por muito que ele pedisse para me acalmar eu não conseguia parar de rir, ele continuou desesperado a tapar me a boca e ainda me dava mais vontade de rir. Ouvimos uma porta de um gabinete a fechar, o caminho ficou livre, eu continuava com o meu riso nervoso, eu beijou me enfurecido, e só parou quando parei de rir. Ele devorou o meu rosto e os meus seios com o olhar, virou me de costas e mesmo ali nas escadas, penetrou me deliciosamente. Enquanto ia num vai vem louco, sua mão agarrava os meus seios e a sua boca me falava ao ouvido numa voz rouca palavras que eu não já entendia mas o som me excitava, rapidamente chegamos ao auge. Fomos nos arranjando ainda trémulos, ele ajudou me apanhar as minhas coisas espalhadas pelas escadas, deu me um beijo de despedida e saiu apressado. Não tive coragem de descer pelo elevador, fui descendo lentamente pelas escadas enquanto ia pondo em ordem o meu caos interior……

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

... no carro....


... claro que naquele dia na nossa primeira vez, perdi o autocarro, e acabei por aceitar a boleia dele quando me viu na paragem , pois só dali a uma hora é que teria outro.
Tanto eu como ele íamos calados, as palavras não saiam, nem olhávamos um para o outro, ambos sabíamos o que poderia acontecer. Eu revivia as cenas dos momentos anteriores, a minha vulva se contraia , as minhas pernas ficaram agitadas, as minhas mãos humidas deslizavam pelas minhas coxas como que para acalmar, comecei a ficar agitada, a minha respiração acelerou, humedeci os lábios, ele deve ter percebido e devia estar a pensar no mesmo, desviou o carro da estrada, procurou um sitio mais calmo, senti me a ficar húmida, que fome, que sede é esta, quem é este homem que me põe desta maneira.
Parou o carro fez me sentar no colo dele, beijamos nos furiosamente, tanto eu como ele tinha-mos urgência em nos satisfazermos, não havia paciência, não havia calma, devoramo-nos descontroladamente, saciavamos a nossa fome como se tivessemos sido privados um do outro durante muito tempo. No seu colo com a sua boca nos meus seios, voltamos a explodir de prazer pela segunda vez naquele dia…………

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

... o primeiro beijo....


… enquanto pensava como me libertar daquele homem o que estava a ser cada vez mais difícil, foi me pedido quase na hora da saída para entregar uns documentos no piso 12. Lá fui eu a barafustar, inventam sempre trabalho na hora errada, ainda ia perder o autocarro. Saí no piso 12 e dei logo de caras com ele, como se estivesse à espera que eu chegasse. Evitei o seu olhar, cumprimentei o timidamente e segui em frente, ele barrou me a passagem dizendo que os documentos eram para ele. Alguém chamou o elevador, e enquanto estava a pensar se havia de esperar pelo elevador ou descer pelas escadas, ele prendeu me pela cintura, deixou cair os papeis, e beijou me intensamente. Fiquei sem forças nas pernas, comecei a flutuar e a ver luzinhas a andar a roda, fiquei em transe, não consegui retribuir, queria tanto aquele homem e agora não conseguia reagir, aquele beijo arrasou comigo, todos os meus sentidos ficaram descoordenados, ele deve ter percebido a minha confusão, falou qualquer coisa mas também eu já não o conseguia ouvir … aos poucos fui recuperando os meus sentidos e fui aproximando a minha boca da dele ......…e o inevitável aconteceu ali……. não no elevador como tinha fantasiado, mas no corredor do piso 12, foi rápido, desesperado mas foi intenso…….

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

... a seguir....



…durante alguns dias a cena do elevador repetiu se, a única diferença era que ele já não me perguntava em que piso eu saía, já sabia, e com o mesmo gesto como se me abraçasse carregava sempre no 8, eu evitava olhar para ele, o poder que ele exercia em mim assustava me ao mesmo tempo que me excitava, eu tinha medo de perder o controlo da situação e fingia indiferença, que pouco devia resultar, pois todo o meu corpo tremia na sua presença. Desde o primeiro dia que o vi não parei de fantasiar, o que tornava ainda mais complicado a sua presença. A fantasia era sempre a mesma, ficávamos a sós no elevador , em vez de carregar no 8 ele carregava no stop, encostava se a mim segurava me o rosto com as mãos , encostava os seus lábios aos meus roçando suavemente, mordiscando , depois esmagava os com fúria como se não conseguisse esperar mais, suas mãos percorriam freneticamente o meu corpo, a sua boca sugava os meus seios, seu corpo se colava ao meu e eu sentia nas minhas coxas o seu desejo a crescer, enquanto as suas mãos deslizavam pelas minhas pernas acima, tocando o meu sexo já húmido e volumoso de desejo, eu gemia desesperada, ansiosa que ele entrasse em mim, puxava seu corpo de encontro ao meu, ajudava a libertar o seu sexo que majestosamente se encaminhava para dentro de mim, e me fazia levar a loucura. Louca estava eu a ficar com estes pensamentos, ou evitava este horário para não me encontrar mais com ele e esquecer ou então…. o quê? dizer lhe abertamente.. eu desejo te? Como? se nem a boca eu conseguia abrir na sua presença, que força era essa que me dominava…..

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Como Tudo Começou





Como habitualmente durante estes últimos 4 anos, cheguei pontualíssima ao trabalho, não na pontualidade britânica ou germânica, mas na pontualidade de quem detesta relógios, mais ou menos a horas o que quer dizer de 5 a 10 mm mais tarde, mas também sou pontual a sair 10 a 20mm mais tarde. Corro para apanhar o autocarro, corro para apanhar o elevador, e nesse dia também corri , entrei de rompante no elevador e lá conseguir me encaixar no meio de 10 pessoas. O edifício onde trabalho tem 12 pisos, eu saio no oitavo, durante aquela espera costuma passar mil e uma coisas na minha cabeça, mas naquele dia um perfume me distraiu, aliás nem era bem perfume, era um cheiro bom a lavado, cheiro de pele, bem atrás de mim, estava tão perto que senti a respiração dele a tocar me a pele dos ombros. Esse calor intermitente fazia me arrepiar, não tive coragem de me virar para ver quem era, e fiquei de olhos fechados a deliciar me com o seu cheiro. As pessoas iam saindo, o espaço ia crescendo mas nem eu nem ele saímos do mesmo sitio. Uma voz rouca e sensual perto do meu ouvido interrompe os meus desvaneios, dou um pulo de susto, viro me… e…. céus….que olhar… claro que corei e a muito custo respondi 8º, ele parecia divertido com a situação esticou o braço carregou no numero 8, com este gesto quase que me abraçava, paralisei, se ele me beijasse naquele momento não conseguia resistir. Sai rapidamente daquele elevador e fui directa à casa de banho, estava demasiado agitada ou excitada ou lá o que era para me sentar na secretaria perto dos olhares de mais 6 pessoas que dividiam comigo aquele gabinete. Olhei para o espelho, o meu rosto pegava fogo, meu coração não parava de bater, sentei me um pouco respirei fundo e voltei, escusado dizer que não consegui me concentrar no trabalho naquele dia, quem era ? Nunca o tinha visto por ali, será que o vou voltar a ver? Porque mexeu tanto comigo? Não o conheço, mas aquele cheiro aquele olhar provocou um grande vendaval dentro de mim……